O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, informou que, na semana que vem, a parcela do seguro-desemprego começará a ser paga. Foi uma maneira que o governo encontrou para amenizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus na vida das empresas e seus funcionários. Assim, manter os empregos e evitar uma demissão em massa.
Bruno Bianco concedeu entrevista coletiva, na segunda-feira, (27), quando afirmou que semana que vem será pago a parcela do seguro-desemprego para manutenção do emprego.
Redução da Jornada de Trabalho
Os trabalhadores que tiveram uma redução na jornada de trabalho ou os seus contratos forem suspensos durante a pandemia, passarão a receber um benefício emergencial, que será equivalente a uma parte do seguro-desemprego, que um empregado teria caso fosse demitido.
As medidas do governo é para que durante a suspensão do contrato, não seja possível conceder férias, informar outro afastamento ou demitir o empregado. De modo que, não haverá pagamento do salário-família nos meses em que a suspensão abranger o mês inteiro.
Segundo o Governo Federal, o trabalhador não terá desconto no seguro-desemprego no futuro. O auxílio que vai ser pago durante a crise do coronavírus é apenas calculado com base no seguro-desemprego a que um funcionário teria caso fosse demitido
Ou seja, mesmo recebendo o auxílio do governo agora, por causa de uma redução de salário, jornada de trabalho ou suspensão do contrato, se lá na frente, depois da crise da pandemia, o empregado for demitido sem justa causa, terá direito ao seguro-desemprego sem descontos.