A crise chegou com força e derrubou a renda de muitas pessoas, principalmente aquelas que tinha negócio próprio ou simplesmente não possuíam uma fonte de recursos estável. Segundo o Datafolha, 69% dos brasileiros preveem perder renda na crise, sendo que 37% acreditam que será por muito tempo. Neste momento de queda de receita é indispensável também cortar gastos para conseguir se manter e, assim que tudo se normalizar, criar a cultura de juntar dinheiro para tempos de incerteza.
Segundo o planejador financeiro da Fiduc, Valter Police, a vantagem deste período de quarentena e isolamento social, inclusive, é a disponibilidade de tempo para colocar as finanças em ordem. Chegou a hora de fazer aquilo que sempre foi adiado por preguiça ou agenda cheia. E alternativas não faltam para economizar. É possível fazer uma lista de coisas que, aos poucos, vão se transformar em mais dinheiro. Ele lista seis dicas para começar.
O tédio é inimigo da economia. Hoje, os produtos aparecem toda hora na tela do computador ou do celular, sendo possível comprá-los com um clique. Ao visualizar uma oferta sedutora, em vez de comprar no impulso, espere 72 horas. Após este período, você realmente saberá se precisa ou não daquilo. Na maior parte das vezes, a vontade passa. Se for comprar, pesquise em mais lugares.
Há uma infinidade de serviços de streaming disponíveis, mas não é possível aproveitar todos eles. Escolha um principal para assinar e, caso tenha um programa que queira ver em outro, use os períodos de degustação grátis. Vale lembrar que o cancelamento deles é rápido e fácil, por isso só assine quando for usar mesmo e pesquise antes o que quer ver. Assim, é possível assinar apenas um por vez.
Os aplicativos de delivery estão nos bombardeando de promoções todo dia. No fim do mês, esta conta pode ficar muito salgada. Opte por fazer comida em casa e aproveite para tirar do papel aquelas receitas que sempre quis. É muito mais saudável, inclusive. Também aproveite o tempo para verificar quais supermercados oferecem o que você quer comprar por preços menores.
O uso do crédito no Brasil é historicamente muito caro. Verifique seu saldo devedor, que é o total que você deve hoje, as taxas de juros e pesquise se há opções mais baratas no mercado. Encontrando, é possível fazer a portabilidade da dívida para outra instituição financeira. Aproveite para ver se não está pagando taxas inúteis como anuidade de cartão de crédito e tarifas de conta corrente. Se estiver, mude para empresas que não cobrem por isso.
Quase sempre pagamos mais do que deveríamos neste quesito. Pesquise os planos disponíveis na sua operadora e nas concorrentes. A chance de encontrar uma opção mais barata e melhor é gigantesca. Outra opção são os planos familiares, geralmente mais baratos.
Mais crises vão aparecer – e elas nunca avisam. E muitas vezes nos vemos em crises financeiras pessoais, sem precisar de pandemia para isso. Então, temos que saber o quanto gastamos mensalmente e aos poucos criar uma reserva de emergência, suficiente para nos mantermos por no mínimo seis meses. Com as economias citadas, juntar essa quantia fica mais fácil e o desespero fica mais longe.
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