O presidente da República Jair Bolsonaro, participa da sessão solene de abertura do ano legislativo - Agência Brasil - Fábio Rodrigues Pozzebom
Estava prevista para terça-feira (17), a votação do projeto de lei que alterará a forma como é feita a cobrança do Imposto de Renda para pessoas jurídicas, físicas e sobre investimentos.
Tanto governadores, quanto prefeitos e parlamentares demonstraram insatisfação e discordância com o texto do projeto.
Foram 390 votos a favor da retirada de pauta do texto, 99 votos contrários e apenas 1 voto de abstenção.
Segundo o líder de governo da câmara legislativa, Ricardo Barros (PP-PR), “um dilema entre a previsão de dividendos e a perda de arrecadação dos estados municípios”.
A tributação dos dividendos é um dos assuntos que mais gerarão discussão entre os parlamentares, atualmente existe a isenção dos dividendos, mas com a reforma poderão ser taxados em até 20%, com apenas algumas restrições.
Alguns parlamentares, chegaram a defender a diminuição da alíquota prevista. Foi entregue na semana passada ao relator da proposta, Celso Sabino (PSDB-PA), algumas sugestões concebidas pela Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo.
Dentre as mudanças sugeridas estão a diminuição da taxação de dividendos prevista de 20% para 15%, em conformidade com os valores que serão pagos nas aplicações financeiras.
Existem grupos no parlamento que defendem a taxação limite dos dividendos em 10%. A PL 2.337/21 tem levantado inúmeras discussões no Congresso Nacional, muitos temem que os municípios acabem sendo prejudicados pela nova forma de arrecadação.
Ainda na terça-feira (17), foi aprovado um recurso contrário a avaliação da PL 3.776/2008. O texto do Projeto de Lei prevê o reajuste do piso salarial nacional com base no INPC acumulado nos 12 meses precedentes.
A nova avaliação teria em vista a diminuição dos reajustes, para a preservação do dinheiro nos cofres municipais. Segundo alegações de Alessandro Molon (PSB-RJ), líder da oposição, a PL seria utilizada como moeda de troca com os municípios, pretendendo obter apoio para nova reforma do Imposto de Renda.
O reajuste do piso salarial dos professores ocorre conforme o índice de crescimento do valor mínimo anual dos alunos do ensino fundamental urbano. Com base no número de matrículas, o valor é reajustado nacionalmente.
“É um escândalo que se reduza o reajuste dos professores como moeda de troca para se aprovar o projeto de reforma tributária e a mudança no Imposto de Renda.” Alegou o líder da oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ).
A votação da reforma do IR, estava prevista para ocorrer ainda na semana passada, mas por falta de consenso foi adiada para está semana e na última terça-feira voltou a ser postergada.
O adiamento da votação tem se dado pela falta de consonância entre os parlamentares, o texto chegou para a votação no plenário no dia 5 de agosto.
Apesar dos desacordos, o projeto tramita em regime de urgência há pelo menos duas semanas.
As empresas americanas estão acelerando para entregar modelos de inteligência artificial (IA) mais eficientes e…
No final do ano passado foi anunciado em rede nacional a nova faixa de isenção…
Após a solicitação das principais entidades contábeis, o prazo de entrega da Declaração de Débitos…
A semana de trabalho está se aproximando para os profissionais de contabilidade, porém, muitos já…
O Brasil, em 2024, testemunhou um aumento considerável nos benefícios concedidos por incapacidade temporária, evidenciando…
Estacionar o carro e voltar para encontrá-lo amassado é um pesadelo para qualquer motorista. Mas…