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A redução da semana de trabalho para quatro dias já é uma prática em vigor em empresas do Reino Unido, Estados Unidos e Portugal.
Além disso, ainda neste ano, o Brasil também iniciará testes nesse sentido. A organização 4 Day Week Global, responsável por liderar essa iniciativa globalmente, revelou que varias empresas brasileiras participarão desse projeto-piloto.
Essa iniciativa envolverá um total de 400 funcionários de empresas localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas e Porto Alegre.
Veja quais empresas vão fazer parte do piloto da semana de 4 dias no Brasil
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Cada empresa participante terá autonomia para determinar como implementará o programa e quais departamentos serão incluídos na fase piloto.
Com o suporte da “4-Day Week Global”, essas empresas iniciarão suas primeiras reuniões em 5 de setembro. Durante essas reuniões, serão apresentados os conceitos e os passos essenciais para ingressar no projeto.
O período de preparação está previsto para durar cerca de três meses, a partir das primeiras reuniões em setembro. A implementação efetiva das mudanças está agendada para dezembro, com uma duração de até seis meses, o que totaliza um período de nove meses de experimentação.
O programa contará com a colaboração de instituições de ensino prestigiadas, incluindo a FGV (Fundação Getulio Vargas) do Brasil, as universidades de Cambridge e Oxford do Reino Unido, e o Boston College dos Estados Unidos.
Essas instituições auxiliarão nas atividades de reorganização das empresas e na realização de pesquisas relacionadas ao projeto.
A parte legal do projeto será supervisionada pelo escritório de advocacia Clementino & Teixeira Advocacia, que possui especialização em Direito Trabalhista.
Iniciado em 2019 na Nova Zelândia, o movimento da semana de trabalho de quatro dias ganhou impulso durante a pandemia de Covid-19, expandindo-se por várias nações na Europa, África e América do Norte.
No Brasil, essa iniciativa está sendo coordenada pelo movimento sem fins lucrativos “4-Day Week”, que conta com o apoio da Reconnect Happiness at Work para realizar o experimento.
De acordo com o movimento “4-Day Week”, quase 500 empresas em todo o mundo estão testando esse modelo de jornada, no qual os profissionais continuam a receber seu salário integral, mas trabalham 80% do tempo, comprometendo-se, em troca, a manter 100% da produtividade. Esse arranjo é conhecido como o modelo 100-80-100.
O desafio enfrentado pelo movimento não se limita apenas às leis trabalhistas locais. Gabriela Brasil, diretora do “4-Day Week Global”, destaca que no Brasil existe uma cultura significativa de presentismo, tanto por parte das empresas quanto dos próprios funcionários.
Para que essa iniciativa funcione, a comunicação abrangente e o total apoio das lideranças são essenciais, sublinha a diretora.
Ela enfatiza que tudo isso contribuirá para criar maior confiança entre os trabalhadores, que se sentirão seguros dentro desse novo modelo de trabalho.
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