Empresas do grupo:

Início » Servidores terão salários congelados e Estados e Municípios receberão ajuda

Servidores terão salários congelados e Estados e Municípios receberão ajuda

por Jorge Roberto Wrigt
4 minutos ler
Foto: Pedro França/Agência Senado

O Senado Federal aprovou na noite de sábado, (2), um pacote num valor de R$ 120 bilhões que servirão de socorro aos estados e municípios durante a pandemia do novo coronavírus. por causa do isolamento social, a sessão foi realizada de forma online.

Desses R$ 120 bilhões, R$ 60 bilhões serão repassados para governadores e prefeitos. Essa ajuda será de 4 meses.

O texto aprovado vai seguir para análise na Câmara dos Deputados. Se houver alterações, ele voltará ao Senado. Caso não haja alterações seguirá para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Davi Alcolumbre do partido do DEM-AP, foi o autor do auxílio aos estados e municípios. Coube a ele também ser o relator sendo auxiliado pela equipe econômica do governo.

O mais interessante, foi a rapidez da aprovação. O texto do documento foi finalizado na tarde do sábado, ou seja, minutos antes de ser aprovado pelos senadores.

Mas a medida teve um preço, o congelamento dos salários dos servidores públicos. Segundo o ministro da economia, Paulo Guedes, o congelamento dos salários não irá afetar os servidores que estão atuando diretamente no combate da pandemia.

R$ 10 bilhões, dos R$ 60 bilhões, serão para o combate ao novo coronavírus na saúde, com isso serão R$ 7 bilhões para os Estados e R$ 3 bilhões para as cidades, cuja a distribuição vai ser de acordo com o número da população.

Alcolumbre argumentou que a distribuição da verba tem um peso de 60% e a taxa de incidência da Covid-19 terá um peso de 40%, estimulando a realização de testes da doença.

Os R$ 50 bilhões que sobraram serão usados livremente, o que poderá ajudar a garantir o funcionamento econômico.

Os estados tiveram uma perda no ICMS e os municípios no ISS (impostos estaduais e municipais).

O senador Eduardo Braga do partido do MDB-AM, fez uma emenda no texto, dos R$ 120 bilhões repassados, R$ 60 bilhões irá direto para o caixa vazio dos estados e municípios.

Ou seja, serão 60% para os governadores e 40% para os prefeitos, desse modo, o valor do repasse será abatido dos encargos da dívida pública de estados e municípios.

Veja o que disse o presidente do Senado e também relator do texto:

“É fundamental dar o apoio necessário aos profissionais de saúde e de assistência, garantindo, quando for o caso, suporte financeiro para o transporte, abrigo e proteção para que desempenhem a principal função durante a crise, que é preservar vida”.

Entretanto, também aceitou uma alteração que prevê a suspensão da parcela de débitos previdenciários dos últimos anos de 2019 dos entes que estão em dívida. Com essa decisão a União deixará de arrecadar R$ 5,6 bilhões.

O relatório também diz que serão permitidas progressões para ocupantes de cargos estruturados em carreiras sejam preservadas durante o período de pandemia do coronavírus. O que acontece agora com os militares federais e estaduais.

E Davi Alcolumbre encerra dizendo:

“Vamos acatar a mudança para contemplar servidores civis e militares e, no hall das emendas, atender os integrantes das forças armadas também”.

Você também pode gostar

This website uses cookies to improve your experience. We'll assume you're ok with this, but you can opt-out if you wish. Accept Read More