Saúde

Síndrome de burnout e sua relação com a pandemia

Estamos vivendo um cenário novo, aprendendo a lidar com a pandemia de covid-19, que nos impacta de forma direta ou indireta. Nas mídias sociais, nos deparamos com as novas estatísticas sobre a doença, novos casos, o impacto na economia e a perspectiva pela ciência. 

Diante de tantos fatores, é preciso salientar a importância de olhar também para o ambiente corporativo. Muito é falado sobre os diversos profissionais que perderam o emprego em razão da situação atual, mas também é importante atentar àqueles que permaneceram empregados durante a crise.

Burnout é a síndrome da exaustão física e mental, e o transtorno está registrado no grupo 24 da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11).

O esgotamento profissional é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como um fenômeno global.

Não é uma doença, mas uma condição que impacta diretamente a saúde física e psíquica do indivíduo. Trata-se de um estresse crônico.

Um dos principais fatores que influenciam o distúrbio é a carga de trabalho, razão pela qual o  profissional passa a produzir um alto nível de cortisol.

Como uma das funções do cortisol é ajudar o organismo a controlar o estresse, a pessoa permanece em um estado de exaustão prolongada.

O burnout é silencioso, e suas consequências se refletem em dores emocionais que, por sua vez, são somatizadas em dores físicas, como a presença de dores musculares, dores de cabeça, irritabilidade, falta de apetite, insônia, alteração de humor, dificuldade de concentração e até mesmo perda de cabelos. 

As empresas estão investindo cada vez mais em qualidade de vida, e é necessário garantir que esses programas cheguem aos colaboradores e que todos tenham acesso de forma equitativa. A política de home office veio para ficar, mas é imprescindível que seja favorável a todos.

Quando falamos sobre burnout, consideramos os fatores psicossociais, o quão o indivíduo é impactado por seu trabalho e em quais áreas de sua vida esses impactos se refletem. Por isso, é importante que as organizações atentem à saúde mental dos funcionários, principalmente durante a pandemia.

É preciso observar a situação dos funcionários que permaneceram desenvolvendo suas atividades laborais dentro e fora dos escritórios e dobraram sua carga horária para alcançar metas e manter a empregabilidade.

Se você está passando por uma carga emocional estressante, busque ajuda profissional, e não normalize a exaustão!

Por Dhayana Silva é analista de Recursos Humanos da Service IT.

Esther Vasconcelos

Estudante de nutrição e apaixonada por meios de comunicação, trabalhando atualmente como redatora no Jornal Contábil.

Recent Posts

Imposto de Renda: Veja quem vai receber restituição em 2025

Falta pouco tempo para o Imposto de Renda (IR) 2025 iniciar, porém, milhões de contribuintes…

45 minutos ago

INSS: confira o calendário de pagamentos de fevereiro

Milhões de pessoas ainda vão receber seus benefícios do INSS referentes ao mês de janeiro…

2 horas ago

Brasil atinge 21,6 milhões de empresas ativas em 2024; Simples Nacional domina 84% do mercado

Introdução ao Relatório Jornal Contábil de Empresas no Brasil O Brasil encerrou 2024 com 21,6 milhões…

12 horas ago

Artigo: O empresariado brasileiro e o ano mais difícil na transição pós-reforma

A reforma tributária, solução para simplificar a tributação sobre o consumo, apresenta desafios significativos para…

13 horas ago

Inscrições para o Fies abertas até sexta-feira, dia 7. Veja como fazer

Se você participou de alguma edição do Enem, quer parcelar seus estudos e está tentando…

14 horas ago

Inteligência Artificial e os escritórios contábeis: uma parceria estratégica para o futuro

A inteligência artificial (IA) está transformando diversos setores da economia, e com os escritórios contábeis…

16 horas ago