Escolher um sócio para sua empresa é uma questão delicada e bastante comum no mundo dos negócios. Para aqueles que estão pensando em iniciar uma empresa ou para quem está vivendo um momento difícil com o sócio, este conteúdo pode ser muito útil.
Uma sociedade nada mais é do que a união de duas ou mais pessoas com o propósito de fornecer algum produto ou serviço a uma população, visando obtenção de lucros. Portanto, a adoção de um sócio só se faz necessária quando o empreendimento necessitar de:
Levantamento de Capital:
Esse é o motivo principal que motiva o empreendedor abuscar um sócio. Sem o capital inicial para ativação do negócio, dificilmente sua ideia sairá do papel. Então, se você não tem a quantia total para desenvolver seu plano, um sócio pode ser uma boa opção.
União de Habilidades Diferentes:
Sabemos que as pessoas são diferentes umas das outras e que possuem qualidades, características e conhecimentos técnicos distintos. Se você deseja criar uma construtora – por exemplo – pois se considera um ótimo engenheiro, mas sua timidez e sua falta de relacionamento social prejudicam suas oportunidades de gerar vendas, talvez você precise buscar um sócio com este perfil para complementar sua corporação.
Ampliação da Força de Trabalho:
Muitas vezes, no início do empreendimento, a quantidade de trabalho é tanta que as horas disponíveis no seu dia não são suficientes para concluir tudo que precisa ser feito. E, nesta fase de implantação, antes da empresa atingir a maturidade, pode ser inviável ampliar a equipe de colaboradores. Neste sentido, bons sócios para assumir postos de trabalho podem alavancar seus projetos e acelerar o crescimento do negócio.
Portanto, se você se enquadra em pelo menos uma destas situações, entrar em sociedade com alguém pode ser muito importante e até essencial para o sucesso do seu projeto. Por outro lado, se você já avaliou os três casos e não se sente desamparado em nenhum deles, a sua melhor opção é seguir sozinho.
Se você optar pelo caminho da sociedade, é fundamental que cada parte tenha sua missão bem clara e definida para evitar conflitos internos e garantir que o negócio caminhe numa direção única. De modo geral, esses são os papéis e tipos de sócios:
Sócio Investidor:
Tem por objetivo a injeção do capital em busca de retorno acima dos rendimentos oferecidos pelas aplicações financeiras tradicionais;
Sócio Operador:
É responsável pela operação da empresa, ou seja, faz com que todas as tarefas sejam executadas, participando do dia a dia do negócio. Pode ter competências diversas e atuar naquilo que tem mais domínio, desde o administrativo até a produção;
Sócio Estratégico:
Tem papel importante nas mesas corporativas e auxilia na avaliação de grandes decisões, deixando as ações e eventos cotidianos por conta do sócio operador, sem intervenções.
A palavra sócio pode causar pavor em algumas pessoas, por terem vivido uma situação ruim ou por terem ouvido alguma história triste sobre sociedades problemáticas. Porém, não é a sociedade que causa a sensação de prestação de contas, mas sim, a própria empresa. Ser empresário é muito mais do que conquistar liberdade e autonomia. Inúmeros artigos sobre empreendedorismo pregam o jargão “livre-se do seu chefe”, mas esquecem de orientar sobre as dificuldades e riscos envolvidos nessa decisão, e, principalmente, acerca da disciplina exigida ao criar uma empresa e colocá-la no mundo.
Os empresários de sucesso possuem rotinas pesadas de trabalho, responsabilidades, compromissos com clientes e comprometimento com sua equipe.
Logo, um novo sócio na sua vida só será mais uma peça dentro dessa engrenagem que você construiu. Logicamente que respeito e parceria entre as partes são fundamentais para o sucesso da relação, mas não há nada além disso.
Esta também é uma situação muito comum, tanto para quem deseja entrar em algo já consolidado, quanto para você que tem dúvidas se vale a pena inserir mais um indivíduo na sociedade para tentar melhorar os resultados da empresa.
A regra é mesma, não há complicação. Pergunte a si mesmo:
Se não encontrar nem uma resposta positiva, esqueça… Essa empresa não precisa de um novo sócio.
Situação polêmica, mas com solução clara e objetiva: só dará certo uma sociedade entre marido e mulher se houver pelo menos uma das três famosas ocasiões: Injeção de Capital, União de habilidades ou Ampliação da força de trabalho. Em todos os casos, a regra continua válida. As sociedades formadas por marido e mulher dão errado quando iniciam sem motivo, sem necessidade, apenas por conveniência.
Sim, existem algumas questões que ultrapassam a razão e podem gerar problemas irreversíveis, mas isso ocorre em qualquer sociedade. Repetindo o que foi exposto antes, se não houver respeito, parceria e disciplina, a sociedade tenderá ao fracasso, assim como a união de dois amigos, pais e filhos ou dois desconhecidos quaisquer.
A escolha de um bom sócio para um negócio pode ser o divisor de águas entre o sucesso e o fracasso de um empreendimento. Descubra se você realmente precisa de um sócio e construa uma relação saudável, buscando o equilíbrio entre humildade e imponência. Junte-se a pessoas melhores que você!
Por: Anibal Maini
Fonte: GPME
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