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Superconsumidores buscam inovações para facilitar a experiência de compra

por mathloureiro
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Photo by @xb100 / freepik

Não é de hoje que sabemos que a inovação pode facilitar a jornada dos consumidores e multiplicar os resultados. A revolução industrial, em meados do século XVIII, foi o primeiro passo para a modernização, alterando a economia e as relações sociais. Com isso, a tecnologia deu o start e não parou mais, fazendo com que o perfil do consumidor busque constantemente por mudanças, já que ele é cada vez mais conectado, exigente e quer, acima de tudo, maximizar o tempo. 

Novas gerações, como a Y e os millenials, não admitem mais processos antigos, lentidão e falta de qualidade. Toda evolução tecnológica desafia os hábitos e comportamentos dos indivíduos. No mundo comercial, são chamados de superconsumidores, clientes conectados e com grande acesso à informação e concorrência. Tudo isso é proporcionado, claro, pela inovação. 

Ser empresário no Brasil envolve um grau de dificuldade muito maior em comparação ao exigido em outros países. Então, se você comanda uma empresa que está dando lucro, excelente. Mas tenha em mente que o fato de o resultado ser positivo hoje não significa que perpetuará no futuro. Inovação é um exercício de oxigenação contínua das premissas do negócio – é fazer uma parcela das coisas de modo diferente. Não é preciso inovar 100% em um instante, mas sim ter um portfólio inovador para que o consumidor esteja cada vez mais satisfeito com o que é oferecido a ele. 

A transformação comportamental e social que está acontecendo representa uma modificação intensa no jeito de se fazer negócios, de se gerar e entregar valor. Também há um sentimento coletivo de que a velocidade da transformação está aumentando ao longo do tempo, o que é só parcialmente verdade. Ao escutar algum expert futurista dizendo algo como “o mundo está mudando em uma velocidade assustadora”, vale colocar em perspectiva o que ele está afirmando. 

Então, por que temos a sensação de que a agilidade das transformações é surreal, quase impossível de acompanhar? Quando resolvemos parar para entender o que está acontecendo à nossa volta e vamos atrás do conhecimento, levamos um susto. A noção de velocidade só pode ser ajustada se o empresário tomar para si o protagonismo, com decisões em seu negócio para que as transformações aconteçam com mais celeridade. Digo isso porque, como consumidores, os brasileiros mudam muito rapidamente, no entanto, não é com a mesma rapidez que ocorre a tomada de decisão. 

O fato de que uma empresa, recente ou não, precisa se adequar ao novo estilo dos seus clientes não é novidade, a grande questão é: ‘como pode ser feito na minha empresa?’. Implementar as novas tecnologias a fim de atender os superconsumidores não precisa ser exclusivo para companhias com grande porte financeiro. O sucesso final das vendas vai além do seu produto, se resume na experiência do usuário, no tempo gasto e na conveniência que vai ofertar para o cliente final, ou seja, a empresa que ofertar mais facilidades sairá na frente. 

O sucesso do casamento produto e customer experience torna o usuário defensor e propagador natural, além do retorno direto no caixa. Cliente fiel é aquele que recebe experiências que se adaptam à sua realidade, são fluidas e satisfatórias por trazerem oportunidades. 

Hoje, tempo é o mantra do negócio. O simples uso de um tablet, por exemplo, pode otimizar o período em que o cliente está na loja, fazendo ele preferir por aquele estabelecimento e voltar mais vezes. Em razão disso, é importante compreender o funil de vendas, formado por um conjunto de etapas e gatilhos que envolve: fase de consciência, fase de conhecimento, fase da compra e fase de entrega. 

São estratégias assertivas que abordam a individualidade, continuidade, delivery, acesso, self-service, assinatura e curadoria, as sete faces da conveniência, para que os empreendedores possam reduzir atritos e facilitar a vida dos consumidores, além de fazer com que virem fãs divulgadores do produto ou serviço. Com passos estratégicos e certos, uma instituição não precisa temer o tal do ‘monstro da modernização’ na era dos consumidores super conectados. É possível transformar o cenário do Brasil por meio de um empreendedorismo inovador, capaz de criar produtos e serviços para melhorar a realidade das pessoas. 

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Por Arthur Igreja é especialista em Inovação, Consumo e Negócios.

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