De acordo com o relatório do Itaú BBA, apesar do aumento no número de clientes da Nubank, nos últimos meses, a empresa vem sofrendo prejuízos com queda nas ações. Quando comparado o primeiro trimestre de 2021, com o de 2022, o crescimento na quantidade de adeptos do banco digital, foi de 61%, entretanto, a empresa não terminou com bons números nos últimos dois anos.
Nesta linha, em 2021, a Nubank terminou o ano com prejuízo líquido de US$ 165,3 milhões, enquanto que em 2020, o dano foi de US$ 171,5 milhões. Diante destes números e a demora para gerar lucro, o cenário da empresa fica preocupante. Isto porque frente ao referido contexto negativo, a empresa adotou uma medida, que representa o sacrifício de lucros em curto prazo.
Segundo o levantamento do Itaú BBA, nos meses apurados, a maior receita da Nubank provém da alta das carteiras de crédito dos seus clientes, o que além dos fatores citados, colabora com a inadimplência do banco. De todo modo, a grande questão é o momento ruim vivido pela empresa na bolsa de valores.
As ações do Nubank na B3 caíram mais de 60%, considerando o começo de 2022 até o atual momento. Em resumo, a pesquisa aponta dois principais motivos para a queda, sendo o movimento global que tem desfavorecido empresas do setor financeiro, e a fuga de investidores que procuram ativos mais seguros, frente às altas taxas de juros presentes em diversos países do mundo.
Diante das atuais conjunturas da instituição, muitos investidores se colocaram em estado de alerta, de maneira que até mesmo se fala em falência. Sobre essas incertezas, o CEO da Nubank, David Vélez, diz não estar muito preocupado, destacando que as operações de crédito permanecem trazendo muito lucro para empresa.
Sobre o cenário da empresa, o executivo afirmou: está “muito próximo do ponto de equilíbrio no Brasil. Poderia ser totalmente lucrativo amanhã, mas estava colocando o crescimento em primeiro lugar”, argumentou Vélez, em entrevista