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Início » alteração na reforma tributária
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alteração na reforma tributária

ChamadasDestaqueFique Sabendo

Estratégia para a contabilidade “vencer” a IA e a Reforma Tributária

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 5 minutos ler

Se tem uma coisa que contador já sabe é que mudança de regra nunca vem sozinha – e, dessa vez, vieram duas de uma vez só: a Reforma Tributária e a explosão da Inteligência Artificial (IA). Mas, enquanto alguns encaram esse cenário como um campo minado, outros veem uma oportunidade para sair na frente e transformar a contabilidade. Mas como? Bem, a resposta está em estratégia, adaptação e, claro, muito conhecimento.

O novo jogo da contabilidade: mudanças à vista

A EC 132/2023 trouxe a maior mudança no sistema tributário brasileiro das últimas décadas. Mas, além de novas alíquotas e simplificações, o que isso significa para os contadores? Basicamente, um novo jogo, com novas regras e novas exigências. E, como em qualquer jogo competitivo, quem entender melhor as regras terá vantagem.

Mas, enquanto a Reforma Tributária por si só já seria um desafio e tanto, a IA entrou na jogada. Algumas tarefas operacionais que antes eram feitas manualmente agora são resolvidas em segundos por ferramentas tecnológicas. Mas isso significa que a IA veio para substituir os contadores? Nada disso. Pelo contrário! Ela pode – e deve – ser uma aliada poderosa. Mas só se for usada da maneira certa.

Veja também: DeepSeek: como essa inteligência artificial funciona?

Contador ou consultor? O novo papel do profissional contábil

A automação de tarefas repetitivas significa que o contador precisa se reposicionar no mercado. Mas como? Assumindo um papel consultivo e estratégico. Em mercados mais avançados, essa transformação já aconteceu: contadores deixaram de ser apenas “responsáveis pelo cumprimento de obrigações” e se tornaram conselheiros empresariais. No Brasil, a Reforma Tributária exige exatamente esse tipo de profissional.

Empresas vão precisar de orientação clara sobre o impacto da transição entre o modelo tributário antigo e o novo. Mas não basta decorar tabelas e saber alíquotas – é preciso interpretar cenários, prever impactos financeiros e ajudar empresários a tomar decisões estratégicas. Ou seja, o contador que dominar essa nova fase se tornará indispensável para qualquer negócio.

IA: inimiga ou aliada da contabilidade?

A Inteligência Artificial tem assustado muita gente, mas também pode ser um grande trunfo para os contadores. Mas, para isso, é preciso usá-la com inteligência. E uma ferramenta específica para esse momento de transição tributária já foi criada: IVANA, a IA desenvolvida exclusivamente para acompanhar a Reforma Tributária Brasileira.

Treinada com base em todos os projetos e regulamentações do novo sistema, a IVANA oferece suporte aos contadores na interpretação das mudanças e na aplicação prática das novas regras. Mas não é apenas uma ferramenta que responde dúvidas – ela pode agilizar processos, reduzir erros e garantir mais segurança na tomada de decisões.

Ou seja, quem souber usar a IA a seu favor não só vai economizar tempo, mas também vai entregar um trabalho muito mais preciso e confiável. Mas, para isso, é essencial que o contador esteja preparado para lidar com essa nova tecnologia e saiba integrá-la à sua rotina profissional.

Leia também:

Estratégia para vencer esse jogo

A realidade é que nem a Reforma Tributária nem a IA vão esperar os contadores se adaptarem. Mas quem entender que o conhecimento será o grande diferencial sairá na frente. Mas como fazer isso?

  1. Domine a Reforma Tributária – Quem entende o que está acontecendo não fica refém da desinformação. Mas, para isso, é essencial buscar fontes confiáveis, evitar achismos e acompanhar os especialistas que realmente participam das discussões.
  2. Aproveite a IA ao seu favor – A tecnologia pode ser uma aliada poderosa, mas só para quem souber usá-la. Ferramentas como a IVANA estão aí para agilizar processos, garantir mais segurança na interpretação das regras e melhorar a qualidade do trabalho contábil.
  3. Torne-se consultor, não apenas contador – A Reforma Tributária vai exigir profissionais capazes de analisar cenários e orientar empresas sobre a melhor forma de se adaptar às novas regras. Esse é o momento de investir em um papel mais estratégico no mercado.
  4. Participe das discussões e qualificações – A primeira Formação em Reforma Tributária com IA no Brasil está aí para preparar os contadores para essa nova fase. Eventos como esse oferecem acesso a informações detalhadas, ferramentas inovadoras e oportunidades para se destacar na profissão.

O futuro já começou – e o contador preparado é quem vai vencer

O jogo da contabilidade está mudando. Mas quem entender as novas regras, dominar a tecnologia e se posicionar como consultor estratégico terá um espaço garantido no futuro do mercado. Mas, para isso, é preciso agir agora. Afinal, nenhuma máquina substitui o conhecimento e a visão estratégica de um contador bem preparado.

Então, você está pronto para vencer esse jogo?

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ChamadasContabilidade

Reforma Tributária para os contadores gera risco de extinção?

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 4 minutos ler

A Reforma Tributária está chegando, trazendo mudanças profundas no sistema fiscal brasileiro. Mas enquanto alguns encaram essa transformação como uma ameaça à profissão contábil, outros enxergam uma oportunidade de reinvenção. Mas afinal, os contadores estão mesmo correndo risco de extinção ou apenas precisam se adaptar?

O que já sabemos é que a unificação de tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS no novo modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) vai exigir uma reestruturação dos processos contábeis. Mas, longe de tornar os contadores dispensáveis, essa mudança pode elevar a profissão a um novo patamar. Mas para isso, será necessário um ajuste de rota – e rápido.

O contador tradicional pode estar com os dias contados?

O contador que apenas preenche guias e declarações pode, de fato, estar com os dias contados. Mas a boa notícia é que a contabilidade não vai sumir – pelo contrário, ela será mais essencial do que nunca.

Com a nova estrutura tributária, o foco deixa de ser a parte burocrática e operacional e passa a ser consultivo e estratégico. Ou seja, os contadores precisarão ter uma visão mais analítica, ajudando empresas a interpretarem as novas normas, otimizarem sua carga tributária e evitarem riscos fiscais.

É uma mudança de paradigma: menos “preencher papéis” e mais “ajudar empresas a crescerem”. Mas isso exige adaptação, e quem não acompanhar essa evolução pode sim ficar para trás.

Veja mais: Exame de Suficiência 2025.1: 7 coisas que você precisa saber

A chave da sobrevivência pós reforma: especialização e estratégia

Se antes o contador precisava dominar cálculos e legislações esparsas, agora o conhecimento sobre planejamento tributário, interpretação de normas e estratégia financeira será um diferencial indispensável.

  • Adequação à nova legislação – O IVA promete simplificar o sistema, mas sua implementação será um desafio. Entender as regras desde o início pode colocar os contadores na frente da concorrência.
  • Uso de tecnologia – Sistemas de gestão fiscal estão cada vez mais automatizados. Mas em vez de “roubar” o trabalho do contador, a tecnologia pode ser sua aliada para reduzir o tempo gasto com tarefas operacionais e permitir um foco maior na estratégia.
  • Consultoria tributária – Com a mudança no modelo de tributação, as empresas vão precisar de orientação para adaptar seus processos e evitar problemas com o Fisco. Esse é um espaço perfeito para contadores atuarem como consultores especializados.
  • Gestão de riscos fiscais – A complexidade das normas pode gerar inconsistências que levam a multas e problemas jurídicos. Contadores preparados podem se tornar indispensáveis para evitar esse tipo de dor de cabeça.

Veja também:

O futuro da contabilidade depende de adaptação após reforma?

A Reforma Tributária não vai extinguir os contadores, mas vai transformar o jeito como eles trabalham. O profissional que se atualizar e abraçar o novo papel consultivo terá um espaço ainda mais relevante no mercado.

Mas e você? Já está se preparando para essa mudança? Porque a Reforma está chegando – e com ela, uma nova era para a contabilidade.

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ChamadasReforma Tributária

Reforma Tributária: guia para descobrir se sua empresa está pronta

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 6 minutos ler

A Reforma Tributária já está batendo na porta, e as empresas brasileiras precisam estar atentas às mudanças que vêm por aí. Mas por que essa reforma é tão importante? Mas será que sua empresa já está preparada para enfrentar os impactos operacionais e estratégicos que essa transformação vai trazer?

Com a criação dos novos tributos CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), o sistema tributário brasileiro passará por uma reestruturação profunda. Mas, mais do que alterar a tributação, a reforma exige planejamento, adaptação de processos e uma boa dose de organização para evitar surpresas desagradáveis.

Se você ainda não sabe por onde começar, este guia vai te ajudar a entender o que muda e como preparar sua empresa para essa nova realidade.

Por que começar a se preparar agora?

Muita gente pode pensar: “Mas ainda não sabemos as alíquotas exatas, então por que se preocupar agora?” A resposta é simples: o período de transição começa já em 2025, e as empresas terão pouco mais de um ano para se adaptar.

O tempo é curto, mas as mudanças são grandes. Ajustes em contratos, precificação, sistemas de gestão (ERP) e até na operação logística podem ser necessários. Empresas que deixam para a última hora correm o risco de enfrentar dificuldades para se adequar, aumentar seus custos operacionais e até perder competitividade.

Ou seja, mesmo sem conhecer os detalhes finais das alíquotas, já existem muitos pontos que podem – e devem – ser trabalhados desde já.

Os impactos da Reforma vão muito além dos tributos

Sim, o novo modelo de tributação é um dos focos principais da Reforma, mas os efeitos vão muito além disso. A mudança trará impactos em diversas áreas das empresas, incluindo:

  • Precificação de produtos e serviços
  • Estruturação de contratos
  • Planejamento logístico e operacional
  • Sistemas de gestão e controle fiscal
  • Orçamento e planejamento financeiro para os próximos anos

Se sua empresa ainda não começou a avaliar esses impactos, está na hora de acelerar esse processo.

Leia mais:

Passo a passo para preparar sua empresa para a Reforma Tributária

Agora que você já entendeu a importância da preparação antecipada, veja cinco ações práticas que podem ser implementadas imediatamente para garantir que sua empresa passe pela transição com o menor impacto possível.

1️⃣ Avalie os impactos na sua cadeia de valor

Cada empresa será afetada de maneira diferente pela Reforma. Por isso, o primeiro passo é mapear todos os pontos críticos que serão impactados.

Isso inclui desde a formação de preços até os contratos firmados com clientes e fornecedores. Quanto antes essa análise for feita, mais tempo sua empresa terá para ajustar estratégias e minimizar riscos.

2️⃣ Planeje a adaptação dos sistemas de gestão

Os sistemas de gestão tributária e ERPs precisarão ser ajustados para incorporar as novas regras. Mas esperar para fazer isso no último momento pode gerar custos elevados e complicações técnicas.

Se sua empresa ainda não começou esse diagnóstico, o momento é agora. Antecipar essa adaptação evita correrias desnecessárias e dá mais segurança na transição.

3️⃣ Reestruture processos internos

O novo modelo tributário exigirá uma maior integração entre áreas como fiscal, contábil, jurídico e TI. Mas se esses setores não estiverem alinhados, a adaptação pode ser muito mais complexa.

Revisar, padronizar e documentar fluxos de trabalho será fundamental para garantir que todos os setores estejam preparados para a mudança.

4️⃣ Prepare sua equipe para a transição

Treinar os colaboradores não é apenas uma opção, mas sim uma necessidade. As novas regras exigirão conhecimento atualizado e uma equipe bem preparada para lidar com os desafios tributários.

Criar uma cultura de aprendizado contínuo ajudará não só na transição, mas também na adaptação a futuras mudanças regulatórias.

5️⃣ Antecipe ajustes contratuais e operacionais

A transição pode gerar mudanças significativas nos contratos firmados com fornecedores, clientes e parceiros comerciais. Mas esperar para lidar com isso pode trazer impactos operacionais e até mesmo jurídicos.

O ideal é revisar esses contratos agora, identificar possíveis impactos e, se necessário, renegociar cláusulas para evitar problemas futuros.

Quanto antes sua empresa se preparar, melhor!

A Reforma Tributária não é apenas uma mudança burocrática, mas uma transformação profunda que impactará toda a estrutura das empresas brasileiras. Mas, embora o cenário traga desafios, ele também oferece oportunidades para otimizar processos, reduzir custos e aumentar a eficiência operacional.

A chave para o sucesso está na antecipação. Empresas que começarem a se preparar agora terão vantagem competitiva e menos riscos na adaptação.

Então, não espere até o último momento! Comece hoje mesmo a avaliar como a Reforma Tributária impactará sua empresa e implemente as mudanças necessárias para garantir uma transição tranquila e segura.

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ChamadasReforma Tributária

O que é Tax Free, incluído na Reforma Tributária por Lula

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 4 minutos ler

O Tax Free é um sistema já adotado em vários países, mas que só agora entra no radar do Brasil de forma oficial. O modelo permite que visitantes internacionais recebam um reembolso dos impostos pagos em compras feitas no país. Mas esse dinheiro volta como? Basicamente, ao deixar o Brasil, o turista pode solicitar a restituição dos tributos pagos sobre os produtos adquiridos durante sua estadia.

A ideia por trás dessa medida é simples: estimular o turismo e incentivar os visitantes a consumirem mais no comércio local. Mas, além disso, o programa melhora a competitividade do Brasil como destino turístico. Afinal, quando um viajante percebe que pode economizar na hora das compras, ele tende a gastar mais.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou que essa mudança é um grande avanço para o setor e pode fortalecer a economia do país. Mas não é só ele que está animado: os setores de comércio e turismo também veem a iniciativa como uma oportunidade de atrair ainda mais visitantes estrangeiros.

Quanto o Brasil pode ganhar com essa mudança?

Se engana quem pensa que devolver dinheiro ao turista significa perder receita. Na verdade, a ideia é exatamente o contrário. Um estudo do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Análises do Rio de Janeiro (IFec RJ) revelou que a implementação do Tax Free no Brasil pode injetar mais de R$ 2 bilhões na economia.

Mas de onde vem esse número? O levantamento mostrou que mais de 50% dos turistas internacionais já usaram esse benefício em outros países. Ou seja, eles já estão acostumados com esse modelo e sabem que é uma boa oportunidade para economizar. Mas se antes o Brasil ficava de fora desse esquema, agora pode entrar na lista dos destinos mais vantajosos para compras.

Além disso, os números do turismo no Brasil estão em alta. Só em 2024, o país bateu recorde de visitantes estrangeiros, recebendo mais de 6,6 milhões de turistas – um crescimento de 12,6% em relação ao ano anterior. Com o Tax Free, a expectativa é que esse número aumente ainda mais.

Como o Tax Free vai funcionar no Brasil?

De acordo com o texto aprovado, a devolução de impostos valerá para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que incidem sobre produtos materiais. Mas atenção: somente turistas estrangeiros terão direito ao benefício, e apenas aqueles que permanecerem no Brasil por menos de 90 dias.

Mas nem tudo será reembolsado: a medida vale apenas para bens adquiridos durante a viagem, ou seja, serviços como hospedagem e alimentação não entram no programa.

A expectativa é que o governo defina, nos próximos meses, como será feito o processo de solicitação do reembolso. Em outros países, esse sistema costuma ser simples e rápido, mas ainda não se sabe como o Brasil irá operacionalizar essa devolução.

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E o que isso significa para os brasileiros?

A princípio, o Tax Free é um benefício voltado para turistas estrangeiros, mas isso não significa que os brasileiros não sintam seus efeitos. Pelo contrário! O aumento do consumo no comércio local deve impulsionar o setor, gerando mais empregos e renda.

Mas há desafios pela frente. Para que o sistema funcione bem, será necessário criar um mecanismo eficiente para a devolução dos impostos, evitando burocracias desnecessárias. Mas se tudo der certo, o Brasil pode se tornar um destino ainda mais atrativo para compras e turismo.

O Tax Free pode parecer um detalhe dentro da Reforma Tributária, mas tem um grande potencial de impacto na economia brasileira. Países que já adotam esse modelo conseguem atrair mais turistas e incentivar o consumo, e a expectativa é que o Brasil siga pelo mesmo caminho.

Mas, para que essa medida tenha sucesso, será fundamental garantir que o processo de devolução dos impostos seja prático e eficiente. Mas uma coisa é certa: para o comércio, para o turismo e para a economia nacional, essa pode ser uma jogada inteligente para fortalecer o Brasil no cenário global.

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ChamadasReforma Tributária

Comida na mesa: Reforma Tributária altera valor da cesta básica

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 3 minutos ler

A tão discutida Reforma Tributária finalmente saiu do papel! Mas o que isso significa para o bolso do consumidor? Muita coisa mudou, mas nem tudo é tão simples quanto parece. A cesta básica nacional agora conta com isenção de impostos para alguns itens essenciais, mas também houve alterações polêmicas e novos tributos para produtos considerados não tão saudáveis. No final das contas, o preço da comida vai cair? Vamos entender melhor!

O que muda na cesta básica?

Com a nova regulamentação, 22 produtos essenciais entraram na lista da cesta básica nacional e, por isso, não pagarão o novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Entre eles, estão arroz, feijão, carnes bovina, suína e de aves, leite, queijos populares, pão francês, farinha e até produtos regionais como mate e óleo de babaçu. Ou seja, para esses produtos, em tese, os impostos deixaram de ser um peso.

Mas, calma! Isso não significa necessariamente que os preços vão despencar. O impacto real depende de outros fatores, como a cadeia produtiva, os custos de produção e distribuição, e a disposição dos comerciantes em repassar essa redução para o consumidor final.

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Alimentos com imposto reduzido

Se alguns produtos tiveram isenção total, outros 14 itens ganharam um desconto de 60% na alíquota-padrão. Entre eles estão hortaliças, frutas, sucos naturais, mel, óleo de soja e pão de forma. Essa foi uma forma de aliviar a tributação sobre alimentos que não são tão básicos quanto arroz e feijão, mas que fazem parte da alimentação da maioria dos brasileiros.

Agora, é claro que a inclusão de uns e a exclusão de outros gerou polêmica. Durante as votações no Congresso, por exemplo, retiraram o óleo de milho da cesta básica e o colocaram na lista de alíquota reduzida. Por outro lado, incluíram todas as farinhas, aveia, sal e óleo de milho na cesta básica sem imposto. Mas e a água mineral? Ficou de fora da redução de alíquotas.

Veja também: Carne mais barata com a Reforma Tributária? Veja se isso é verdade

E os produtos que ficaram mais caros na cesta básica?

Se por um lado alguns alimentos estão livres de imposto ou pagarão menos, outros produtos foram taxados com uma alíquota extra por serem considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

As bebidas açucaradas e alcoólicas agora entram na lista do chamado “Imposto Seletivo”, popularmente conhecido como “Imposto do Pecado”. A ideia é desestimular o consumo desses produtos, tornando-os mais caros. Além dessas bebidas, também serão sobretaxados cigarros, embarcações, aeronaves, jogos de azar e alguns bens minerais.

No final das contas, a comida vai ficar mais barata?

Depende! A isenção de impostos para itens básicos deve ajudar a evitar que esses produtos fiquem mais caros, mas não garante redução de preços. Isso porque os custos de produção, distribuição e demanda também influenciam bastante no valor final.

O novo sistema tributário será implementado gradualmente até 2033, então ainda temos um longo caminho até vermos os efeitos definitivos no bolso dos consumidores. Mas uma coisa é certa: a discussão sobre a tributação dos alimentos está longe de acabar!

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ChamadasReforma Tributária

Carne mais barata com a Reforma Tributária? Veja se isso é verdade

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 4 minutos ler

Se tem uma coisa que o brasileiro ama discutir, além de futebol e política, é o preço da carne. E nos últimos meses, com a aprovação da Reforma Tributária, uma dúvida tem pairado no ar: será que a carne vai realmente ficar mais barata? A resposta, como quase tudo na economia, não é tão simples. Mas vamos por partes!

A grande novidade da Reforma Tributária foi a inclusão das carnes na cesta básica nacional, com alíquota de imposto zerada. Isso significa que carnes de boi, frango, porco, bode e cabra estão livres de tributação no novo modelo. Mas antes de sair comemorando e organizando o churrasco, é importante entender que essa mudança só será implementada totalmente em 2033. Sim, você não leu errado: 2033!

Ou seja, nada muda agora. Mas não é só isso. O preço da carne depende de muitos outros fatores além dos impostos. O valor da proteína no supermercado é influenciado pelo dólar, pela oferta e demanda, pelo clima e até pelos ciclos de abate dos pecuaristas. Em outras palavras, mesmo com isenção de impostos, a carne pode não sofrer uma redução tão significativa no preço final.

Mas e os impostos sobre a carne?

Hoje, a carne já é isenta de tributação federal, como PIS, Cofins e IPI. O que pesa é o ICMS, cobrado pelos estados, e o ISS, que é municipal. Com a reforma, todos esses tributos serão unificados, tornando o sistema mais simples. Mas nem tudo é garantia de queda no preço. Como explicam os especialistas, os empresarios não são obrigados a repassar a redução tributária ao consumidor. Eles podem escolher manter os preços e aumentar suas margens de lucro.

Outro ponto importante é que o preço da carne é altamente influenciado pela oferta e demanda. Se houver menos gado para abate, o preço sobe. Se a exportação estiver alta, o mercado interno pode sentir o impacto. O ciclo de abates é outro fator: em determinados períodos, há uma oferta menor de bovinos, o que pode elevar os preços.

Leia mais:

Mas então, vai ficar mais barato ou não?

Depende. Em estados onde a tributação é mais alta atualmente, como São Paulo, a tendência é de que haja alguma redução. Mas de maneira geral, a isenção da carne pode tornar esse produto mais acessível em comparação com outros alimentos que serão mais tributados. Por exemplo, produtos que não entraram na cesta básica poderão ser taxados em até 26,5%, o que pode tornar a carne uma opção relativamente mais barata no carrinho de compras.

E se a carne não tivesse entrado na cesta básica?

Aí sim, poderíamos ver um aumento expressivo nos preços. Antes da decisão final do Congresso, havia a possibilidade de que as carnes tivessem uma tributação reduzida, mas ainda assim cobrando imposto. Caso essa proposta tivesse sido mantida, os preços poderiam subir entre 9% e 10%.

No fim das contas, o que a reforma fez foi evitar um aumento, mas não garantir uma grande redução. Então, se você estava esperando uma picanha a preço de banana, pode ser melhor baixar as expectativas. Mas ao menos a carne não vai subir de preço por causa da reforma. E isso, já é alguma coisa, não?

Por enquanto, o melhor é continuar acompanhando os fatores que realmente pesam no preço da carne. E claro, torcer para que o churrasco do fim de semana não pese tanto no bolso.

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ChamadasINSS

Como a Reforma Tributária pode afetar os aposentados do INSS

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 4 minutos ler

A Reforma Tributária está em pauta e, como sempre, quando o assunto é imposto, todo mundo quer saber: “Mas e o meu bolso, como fica?”. Se você é aposentado ou pensa no futuro da sua aposentadoria, precisa entender o que pode mudar. A verdade é que a Previdência Social (INSS) não sofrerá impacto direto com a reforma. Mas calma, isso não significa que não haja nada para se preocupar. A grande questão está na tributação sobre a previdência privada aberta.

Mas o que muda na previdência privada?

Atualmente, muita gente utiliza os planos de previdência complementar aberta, como o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), como uma forma de investimento para o futuro. Mas, além de servirem para garantir um extra na aposentadoria, esses planos também são usados para transmissão de patrimônio aos herdeiros. Até então, essa transferência era isenta de tributação em muitos estados. Mas isso pode mudar.

A reforma prevê a incidência do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) sobre esses planos. Mas o que isso significa? Na prática, o imposto de herança passará a ser cobrado sobre esses valores quando o titular do plano falecer e o dinheiro for repassado para os beneficiários. Mas não é tão simples assim.

Veja mais:

Existe alguma isenção nesse caso com a reforma?

Tem sim! Quem tem VGBL e mantém o investimento por mais de cinco anos não precisará pagar o imposto sobre herança. Mas, se a aplicação for mais recente, a cobrança será feita. Já no caso do PGBL, não importa o tempo de investimento: o imposto será devido de qualquer forma.

Esse imposto não é exatamente uma novidade, já que alguns estados já cobram tributos sobre a previdência privada. Minas Gerais, por exemplo, taxa tanto o VGBL quanto o PGBL, independentemente do tempo de aplicação. O Rio de Janeiro tributa apenas os PGBLs. Já São Paulo ainda não tributa nenhum dos dois. Mas, com a reforma, o objetivo é criar uma regra unificada para todo o país.

E os fundos de pensão?

Quem participa de fundos de pensão pode respirar aliviado. Esses investimentos ficaram isentos da tributação do ITCMD, já que foram reconhecidos como instrumentos de caráter social, e não meramente comerciais. Ou seja, quem tem previdência complementar fechada não precisa se preocupar com essa mudança específica.

Agora vem a parte que interessa à maioria dos aposentados. O INSS, que é a Previdência Social oficial, não sofrerá nenhum impacto direto com a reforma. Ou seja, os pagamentos de aposentadoria continuarão os mesmos e não haverá cobrança de novos tributos sobre esses valores. Mas isso não significa que a previdência pública está fora das discussões econômicas.

Recentemente, o governo anunciou a necessidade de cortes nas despesas obrigatórias para cumprir o novo Arcabouço Fiscal. Embora nada tenha sido especificado, a Previdência Social costuma ser um dos alvos quando se fala em ajustes nas contas públicas. Mas, até o momento, não há mudanças previstas nesse sentido.

O que fazer a partir da reforma tributária

Se você já é aposentado pelo INSS, não precisa se preocupar com cobranças extras. Mas, se tem investimentos em previdência privada, é bom ficar de olho nas regras e avaliar se precisa fazer ajustes na sua estratégia financeira. Se o objetivo é transferir patrimônio para herdeiros sem tributação, pode ser interessante revisar o tipo de plano escolhido.

A reforma tributária ainda não foi completamente fechada e alguns pontos podem mudar. Mas, até lá, o ideal é acompanhar as discussões e, se precisar, conversar com um especialista para entender como as mudanças podem afetar o seu futuro financeiro.

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Impactos da Reforma Tributária para Profissionais Contábeis
ChamadasContabilidadeDestaque

Contador, está preparado para a Reforma Tributária? Veja os pontos-chave

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 6 minutos ler

Se você é contador, já deve ter ouvido que a Reforma Tributária vai simplificar a vida de todo mundo. Mas… será mesmo? A verdade é que as mudanças prometem modernizar o sistema tributário brasileiro, mas também trazem uma série de desafios que colocam o profissional contábil no centro das atenções.

Com a substituição de tributos e novas regras no horizonte, o contador não pode mais ser visto apenas como alguém que organiza números e entrega declarações. Agora, mais do que nunca, ele é o estrategista que empresas precisam para navegar por esse mar de mudanças. Vamos aos pontos-chave?

O Que Muda com a Reforma Tributária?

A primeira coisa que você precisa saber: a reforma não acontece de uma hora para outra. O período de transição será de oito anos, durante o qual o modelo antigo (com PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI) vai coexistir com o novo (CBS, IBS e Imposto Seletivo). Mas essa convivência não será nada simples.

  • PIS e Cofins dão lugar à CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços).
  • ICMS e ISS são unificados no IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).
  • Surge o Imposto Seletivo, focado em produtos específicos, como cigarros e bebidas alcoólicas.

Essas mudanças prometem reduzir a burocracia no longo prazo, mas, no curto prazo, a adaptação exige preparo.

Leia aqui:

E as Obrigações Acessórias?

A grande promessa da reforma é simplificar a vida de quem trabalha com tributos, mas as obrigações acessórias continuam existindo. Elas podem até mudar de nome ou formato, mas continuam sendo cruciais para o Fisco, e você, contador, será o responsável por fazer tudo funcionar como um relógio suíço.

A má notícia é que novos relatórios e declarações serão exigidos. A boa notícia é que a automação fiscal está aí para ajudar. Mas, para isso, é preciso garantir que os sistemas de gestão contábil estejam atualizados e preparados para os novos formatos.

Veja mais: Reforma Tributária: Quais seus primeiros impactos no país?

O Contador Estratégico Com a Reforma Tributária

Esqueça a ideia de que contador é aquele que “só resolve o papelório”. A reforma coloca você no centro da estratégia das empresas. Por quê? Porque entender as mudanças tributárias é mais do que cumprir prazos. É ajudar o negócio a:

  1. Evitar riscos: Multas por descumprimento das novas normas podem pesar no bolso.
  2. Usar créditos tributários: Saber aplicar corretamente os créditos pode ser a diferença entre prejuízo e lucro.
  3. Planejar melhor: Com o cenário tributário mais transparente, é possível criar estratégias mais eficazes para reduzir custos.

Os Desafios na Prática

Sim, há oportunidades. Mas também há desafios que você precisa enfrentar. Vamos ser sinceros: as coisas podem ficar complicadas antes de melhorar.

  • Atualização constante: A reforma ainda depende de regulamentações complementares, então, acompanhar as novidades será parte da sua rotina.
  • Adaptação tecnológica: Se o sistema da empresa não está pronto para as novas exigências, é hora de investir.
  • Minimizar erros: No novo cenário, errar no preenchimento das obrigações acessórias pode gerar problemas com o Fisco.

Por Que a Reforma Também É Uma Oportunidade

Mas nem tudo é preocupação. A Reforma Tributária também traz chances para você se destacar. Com menos complexidade no sistema (em teoria), sobra mais tempo para focar no que realmente importa: ajudar as empresas a crescerem.

Além disso, a modernização dos processos abre espaço para você se posicionar como um consultor estratégico, mostrando como as mudanças podem beneficiar cada cliente.

Dicas Para Navegar Nas Mudanças

  1. Estude as novas regras: Entenda como a CBS, IBS e o Imposto Seletivo impactam os negócios.
  2. Aposte na tecnologia: Ferramentas de automação fiscal serão indispensáveis para lidar com as novas demandas.
  3. Fique de olho nas regulamentações: A reforma ainda está em andamento, e mudanças podem surgir a qualquer momento.
  4. Comunique-se com os clientes: Explique as mudanças de forma clara e mostre como você pode ajudá-los a se adaptar.

Contador, a reforma tributária está batendo à porta e, com ela, vem um chamado para você assumir um papel ainda mais estratégico. Sim, as mudanças trazem desafios, mas também abrem um leque de possibilidades para quem está preparado.

Agora não é hora de “esperar para ver o que acontece”. O momento é de se atualizar, investir em tecnologia e mostrar que você é o parceiro que as empresas precisam para enfrentar as mudanças de frente. Afinal, mais do que nunca, o contador é o protagonista nessa história. E você, está pronto para o desafio?

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ChamadasReforma Tributária

Revelada “lista” dos negócios isentos da Reforma Tributária

por Rodrigo Peronti
Escrito por: Rodrigo Peronti 5 minutos ler

A tão aguardada reforma tributária está no forno e, com ela, muitas mudanças estão por vir no sistema de impostos do Brasil. Mas nem todo mundo vai sentir o peso dessa transformação. Recentemente, foi revelada a lista de negócios que ficarão isentos de alguns dos novos tributos. E o que isso significa? Bem, é uma boa notícia, especialmente para os chamados nanoempreendedores. Mas vamos por partes, porque há muito o que entender!

Quem são os nanoempreendedores?

Se você é autônomo, vende brigadeiros na esquina ou faz trabalhos de jardinagem, pode ser que se encaixe nessa nova categoria de empreendedores: os nanoempreendedores. Trata-se de profissionais que trabalham por conta própria e têm uma receita bruta anual inferior a R$ 40,5 mil — ou seja, menos da metade do limite permitido para os Microempreendedores Individuais (MEIs).

O projeto de regulamentação da reforma tributária criou essa categoria com o objetivo de aliviar a carga tributária de pequenos negócios que, muitas vezes, não têm como arcar com os custos de um sistema mais complexo.

Mas calma, isso não significa que os nanoempreendedores vão passar completamente ilesos. Outros tributos, como contribuições previdenciárias, ainda podem ser cobrados. Mas os novos impostos sobre consumo, como o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e o CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), não serão aplicados a eles.

Veja mais aqui: Reforma tributária: Entenda de maneira simples como ela funciona

Exemplos de negócios isentos com a Reforma Tributária

Os negócios que poderão se beneficiar dessa isenção incluem:

  • Vendedores ambulantes;
  • Artesãos;
  • Cozinheiros autônomos;
  • Agricultores familiares;
  • Jardineiros;
  • Mototaxistas.

Aliás, um detalhe interessante: motoristas e entregadores de aplicativos também entram na lista, mas com uma regra especial. Para eles, apenas 25% do faturamento bruto será considerado como receita para fins de enquadramento, o que significa que eles poderão ter um faturamento de até R$ 162 mil por ano, desde que os 25% correspondam a R$ 40,5 mil ou menos.

Veja mais:

MEI x Nanoempreendedor: qual a diferença com a Reforma Tributária?

Aqui é onde muita gente pode ficar confusa. Mas a principal diferença está no limite de faturamento e nas obrigações. Enquanto o MEI pode faturar até R$ 81 mil por ano e precisa emitir CNPJ, o nanoempreendedor não terá essa obrigação.

Outra diferença importante é que os MEIs, apesar de também terem regras simplificadas, continuam pagando impostos unificados pelo Simples Nacional. Já os nanoempreendedores, atuando como pessoa física, ficam fora do IBS e CBS.

Mas atenção: profissões como médicos, advogados, engenheiros e outras que não podem ser MEI também não poderão se enquadrar como nanoempreendedores.

O que isso significa na prática?

A criação dessa nova categoria tem como objetivo reduzir a informalidade e facilitar a vida de pequenos empreendedores, promovendo a inclusão econômica. Para quem trabalha em setores informais, essa isenção pode representar uma grande vantagem, já que elimina uma parte significativa dos custos relacionados à burocracia tributária.

Mas há um desafio: o “efeito trava”. Isso significa que alguns empreendedores podem preferir não crescer para não perder os benefícios fiscais. É um fenômeno comum quando existem limites claros para isenção ou vantagens tributárias.

Como será o controle da situação após a Reforma Tributária?

Agora vem a parte tecnológica. O governo planeja usar sistemas digitais integrados para monitorar o faturamento desses empreendedores. Plataformas como o e-Social e o Portal do Simples Nacional devem ser adaptadas para incluir os nanoempreendedores.

Além disso, haverá cruzamento de dados financeiros para garantir que ninguém tente “dar um jeitinho”. Periodicamente, será necessário fazer declarações para comprovar o limite de receita.

Por um lado, a isenção promete aliviar a carga tributária de pequenos negócios e incentivar a formalização. Por outro, especialistas alertam que o sucesso dessa iniciativa dependerá da eficiência dos mecanismos de controle e da implementação de incentivos que evitem o efeito trava.

Ah, e é bom lembrar: essa isenção é só para os novos impostos sobre consumo. Ainda será necessário pagar outros tributos, como o INSS, e cumprir algumas obrigações fiscais.

O projeto já foi aprovado na Câmara e aguarda sanção do presidente Lula. Se aprovado da forma como está, a mudança começará a valer em 2026, com uma transição gradual até 2033.

Então, se você acha que pode se enquadrar como nanoempreendedor, fique de olho nas novidades. Planejamento será a chave para aproveitar os benefícios dessa reforma. Afinal, a ideia é facilitar, mas também é preciso fazer a sua parte para se manter dentro das regras.

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O Papel do Contador na Era da Reforma Tributária
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Reforma tributária: 2º projeto de regulamentação será votado em 2025

por Matheus Vinicius Ribeiro
Escrito por: Matheus Vinicius Ribeiro 2 minutos ler

A votação do último projeto de regulamentação da reforma tributária, aprovado no final do ano passado, agitou bastante o mercado de trabalho, mas um novo projeto será apresentado.

2025 será um ano focado na regulamentação da reforma tributária, pois o período-teste de cobrança dos novos impostos começa em 2026. Portanto, muitos debates vão acontecer nos próximos meses.

O segundo projeto da regulamentação da reforma é importante por regulamentar o Comitê Gestor do IBS, responsável por arrecadar o imposto.

Projeto aprovado em 2024

O projeto que recebeu muito destaque no final do ano passado foi o PLP 68/2024, o primeiro projeto da regulamentação da Emenda Constitucional 132, que altera o sistema tributário. O texto aprovado, tem até 16 de janeiro para ser sancionado pelo presidente da República.

A proposta aprovada no final do ano passado regulamentou a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), sendo uma contribuição municipal e estadual.

O que tornou a regulamentação da reforma no final do ano passado foram os produtos que receberam isenção tributária e de outros produtos que receberam taxação extra (imposto de pecado).

2º projeto de regulamentação da reforma tributária

Como citamos, nos próximos meses mais um projeto que visa regulamentar a reforma tributária será votado, esta 2ª votação será para avaliar o Comitê Gestor do IBS, responsável por arrecadar a cobrança.

“A corrida contra o tempo se dá porque, após a aprovação do projeto e a conversão em lei complementar, ainda serão necessários passos como a elaboração do regulamento infralegal do órgão, a indicação dos entes federados para os cargos e a adequação das tecnologias para a implementação. Tudo isso terá que ser feito antes do início do período-teste de cobrança em 2026”, afirma o Senado Notícias, destacando que a demora na aprovação do projeto pode atrasar todo o planejamento.

O IBS vai substituir o ICMS (estadual) e o ISS (municipal), o projeto para aprovação do Comitê Gestor desta cobrança deve ser aprovado até o final de 2025.

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Reforma Tributária: se atualize e saiba o que mudou

por Matheus Vinicius Ribeiro
Escrito por: Matheus Vinicius Ribeiro 3 minutos ler

O projeto de regulamentação da reforma tributária foi aprovado no Senado Federal, mas com mudanças, por conta disso a proposta retorna para Câmara dos Deputados para ser avaliada.

Muitos contribuintes não entenderam quais foram as alterações realizadas pelo Senado Federal, na última quinta-feira (12), O texto volta à Câmara com novas hipóteses de redução dos futuros tributos (CBS e IBS).

As reduções incluem conta de água e mais itens na cesta básica, como a inclusão da erva-mate, sendo mais consumida do que café em alguns estados Região Sul do Brasil

O que mudou na Reforma Tributária?

Confira abaixo algumas das principais mudanças feitas pelos senadores:

Excluídos Imposto Seletivo: Os senadores retiraram armas e munições da lista do Imposto Seletivo (IS) conhecido como imposto de pecado, outra decisão aprovada na CCJ excluiu as bebidas açucaradas da sobretaxa.7

Óleo retirado: A Cesta Básica Nacional de Alimentos (CBNA) chegou ao com 22 itens, o único item retirado da lista com alíquota zero retirado foi o óleo de soja (agora com 60% de redução dos tributos).

Alíquota zero: entraram na lista da cesta básica farinhas e massas utilizadas por pessoas com algumas doenças identificadas no “teste do pezinho”, mate e fórmulas infantis utilizadas para pessoas com erros inatos de metabolismo.

Itens, bens e serviços foram incluídos na redução de 60% pelo Senado:

  • água mineral;
  • fraldas;
  • biscoitos e bolachas, desde que não tenham recheio ou cobertura e que não tenham manteiga ou cacau;
  • castanhas brasileiras, como a do Pará e de caju;
  • saneamento;
  • serviços de gravações de vídeo ao vivo;
  • serviços de artistas como fotografias, escultura e gravuras;
  • atividades de condicionamento físico, entre outros.

Extração de minérios: segundo a proposta do Senado, o IS ocorrerá na extração de minérios, ao invés da exportação. A alíquota máxima será de 0,25% na extração, mas será zerada se a operação envolver gás natural para ser usado em processo industrial.

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Relator confirma alterações em 3 pontos da reforma tributária

por Leonardo Grandchamp
Escrito por: Leonardo Grandchamp 5 minutos ler

O relatório da reforma tributária terá mudanças pedidas pelos governadores, confirmou na noite desta terça-feira (4) o relator da proposta, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Segundo ele, o Conselho Federativo e o Fundo de Desenvolvimento Regional ficarão mais claros e haverá um novo cálculo de transição para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que unificará o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS).

“Sugestões para o Conselho Federativo, o Fundo de Desenvolvimento Regional. Tem uma demanda política de deixar isso mais claro. No Conselho Federativo, vamos ter que ter paridade, estamos desenhando a melhor forma de fazer isso. A ideia é que tenhamos isso claro na PEC [proposta de emenda à Constituição]. A transição [do IBS], estamos finalizando, estamos calculando e pactuando com todos os estados”, declarou Ribeiro ao sair da Câmara dos Deputados para ir a um encontro com governadores do Sul, do Sudeste e do Mato Grosso do Sul.

Leia também: Reforma Tributária – Mudar Tanto Para Mudar Tão Pouco!

Apesar de diversos governadores terem apresentado resistências nos últimos dias, Ribeiro se disse confiante em resolver as divergências até esta quarta-feira (5). “Tenho convicção de que amanhã esses temas estarão endereçados. Esses pontos, já tínhamos um compromisso político de discutir. Vamos tentar fazer a convergência entre os estados no que for possível”, comentou o relator.

Em relação ao Conselho Federativo, que definirá as políticas fiscais e tributárias, Ribeiro afirmou que o órgão será mantido, mas a composição será mais detalhada para dar paridade aos estados em relação à União. Pela manhã, o coordenador do Grupo de Trabalho que discutiu a reforma na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), havia dito que o relator acataria algumas reivindicações dos governadores.

Leia também: Reforma Tributária Não É Sinônimo De Menos Impostos

Imagem: freepik / editado por Jornal Contábil
Imagem: freepik / editado por Jornal Contábil

Cesta básica

Sobre o impacto da reforma tributária sobre a cesta básica, Ribeiro reiterou o compromisso de não onerar os produtos e disse que pretende inserir, no texto, uma definição de cesta básica nacional. “Vamos colocar [a definição]. Eu já disse que não vamos onerar [a cesta básica]. Hoje saíram dados do Banco Mundial dizendo que a cesta básica terá redução [de preços] de 1,7%. Nenhum parlamentar quer onerar a cesta”, declarou. O deputado não forneceu mais detalhes de como seria essa definição.

No último fim de semana, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apresentou um relatório segundo o qual o fim da isenção de tributos federais sobre a cesta básica encareceria os itens em 59,83% em média. Na segunda-feira, durante a instalação da Câmara Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, prometeu a apresentação de cálculos que comprovem que a cesta básica não será onerada.

Na avaliação do relator, diversos empresários, principalmente de setores de cadeia produtiva curta, que serão afetados pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), têm feito lobby nos últimos dias contra a reforma tributária. “Não fui procurado por nenhum consumidor. Pelos setores, empresas, todo mundo que tem condição de ser fazer lobby na Casa [na Câmara dos Deputados], aí sim, somos procurados de manhã, de tarde e de noite”, declarou.

Guerra fiscal

Ribeiro também se manifestou contrário à manutenção do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que permitiria a manutenção da guerra fiscal entre os estados. Segundo ele, se a guerra fiscal fosse boa, com estados concedendo descontos no ICMS para atrair empregos, diversos estados não estariam em dificuldades financeiras nem teriam aderido a planos de recuperação fiscal.

O relator destacou que a reforma prevê um Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, que garantirá incentivos concedidos pelos governadores até 2032, e que haverá um Fundo de Desenvolvimento Regional, com aportes da União em R$ 8 bilhões em 2029 e que passarão para R$ 40 bilhões anuais a partir de 2033.

Original de Agência Brasil

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