Auxílio emergencial poderá se tornar permanente para os trabalhadores informais em razão da pandemia, pelo menos, é o que garante o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele falou nesta quinta-feira (2) durante uma participação de uma transmissão ao vivo pela internet. O ministro também disse que o governo está pensando em uma proposta para substituir o seguro-desemprego.
Ele também foi questionado sobre a reforma tributária, ao responder, Gudes afirmou que o governo não vai aumentar os impostos. Porém, admitiu que serão tributados quem recebe dividendos. O desejo dele é que as reformas tributárias e administrativas sejam aprovadas em 2021.
Paulo Guedes disse que o Auxílio Emergencial deixaria de ser um projeto temporário e passaria a substituir o seguro-desemprego. O ministro não deu mais detalhes como isso seria feito. No entanto, percebe-se que ele quer pagar apenas aos desempregados do país.
Enquanto Guedes dizia que o auxílio seria permanente, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dizia outra coisa. Em sua famosa live das quintas-feiras, Bolsonaro garantiu que o benefício passará por uma prorrogação.
O presidente afirmou que o auxílio emergencial deverá ser prorrogado entre dois ou três meses. Mas, não disse nada se os valores iriam mudar na prorrogação. Atualmente os valores variam entre R$ 150 e R$ 375.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil