A conta de energia elétrica pode ficar mais barata. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está propondo uma redução de até 36,9% dos valores das bandeiras tarifárias.
Segundo a área técnica da Aneel, a redução se dá graças a um cenário mais favorável em 2023, como o crescimento da oferta de energia gerada por usinas hidrelétricas, fim dos contratos de usinas negociadas no leilão emergencial e redução dos custos de contratos sob gestão das distribuidoras.
Leia também: Investimento de R$ 1,7 trilhão do PAC Prioriza Habitação, Mobilidade Urbana e Energia
Com isso, todos os patamares da taxa adicional cobrada na conta de luz passariam pelo reajuste. Veja como deve ficar cada bandeira:
- Bandeira amarela: redução de 36,9%, passando de R$ 2,989 para R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh);
- Bandeira vermelha 1: redução de 31,3%, passando de R$ 6,500 para R$ 4,463 a cada 100 kWh;
- Bandeira vermelha 2: redução de 19,6%, passando de R$ 9,795 para R$ 7,877 a cada 100 kWh;
Como funciona a bandeira tarifária?
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 que sinaliza aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica no Brasil. É levado em conta, principalmente, os períodos de chuva.
Leia também: Reforma Tributária — Energia Elétrica É Uma Pauta Importante
Além do patamar amarelo e dos dois vermelhos, também há a bandeira verde, na qual as tarifas não sofrem nenhum acréscimo, pois as condições são favoráveis para a geração de energia. Como os níveis dos reservatórios estão altos, a bandeira verde está em vigor desde abril do ano passado.
Fonte: MoneyTimes