Ao que tudo indica, a nova aposta do governo o Renda Cidadã, benefício esse que pretende substituir o Bolsa Família deverá ser adiado, com isso para diminuir os impactos da pandemia o Governo pretende ampliar o Bolsa Família para que mais pessoas possam ter acesso ao programa social.
No Bolsa Família aproximadamente 14,2 milhões de famílias são atendidas, contudo se ampliado o programa poderá impactar ao menos 3 milhões de família que de acordo com estimativas do governo vão depender do apoio do governo para se manterem. Essas famílias hoje estão contando com auxílio emergencial para conseguirem sobreviver.
![Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado](https://www.jornalcontabil.com.br/wp-content/uploads/2020/11/Cart-o-do-Bolsa-Familia-1024x512.jpg)
No total 67 milhões de pessoas se beneficiaram com o auxílio emergencial, onde, 1,6 milhões de pessoas já aguardavam a aprovação de algum benefício social antes mesmo da liberação do auxílio.
A estimativa da equipe econômica do governo era criar o Renda Cidadã ainda no ano de 2020, o programa seria uma marca importante para o governo do presidente Bolsonaro, o objetivo do programa era substituir o Bolsa Família incluindo um número maior de beneficiários além de se sobressair com um valor maior do que o pago atualmente pelo programa social.
Auxílio Emergencial em 2021
De acordo com declarações do presidente, não há menor interesse por parte do governo em prorrogar o estado de calamidade pública para 2021 para que assim o auxílio emergencial possa ser prorrogado novamente.
Contudo o Ministro Paulo Guedes em recente declaração informou que o governo só deverá prorrogar o benefício, caso acontece uma segunda onda da pandemia do covid-19 no ano que vem. Guedes menciona que apesar de não ser o “plano A” acabaria se tornando inevitável uma nova prorrogação.