Conforme coleta realizada pelo Instituto Butantan e Adolfo Lutz, a capital paulista já soma 171 casos da variante Delta do coronavírus. No entanto, segundo a prefeitura de São Paulo, este número não aponta para uma curva de crescimento no município.
Por outro lado, conforme o sistema de monitoramento da pandemia das universidades paulistas USP e Unesp, Info Tracker a variante Delta já é responsável pelo aumento de casos no Rio de Janeiro e estima que o mesmo cenário deva se repetir em São Paulo, em setembro.
Para alcançar esta previsão, a pesquisa considerou o como a variante se comportou em diversas cidades em que a Delta ganhou força. Neste sentido, foram analisadas a chegada e o aumento da cepa, em Londres, Israel e Nova York, selecionadas por terem uma população semelhante à de São Paulo.
Em geral, o aumento de casos nas metrópoles citadas, aconteceram em média após 80 dias da chegada da variante. Neste sentido, o primeiro infectado da nova variante no Rio de Janeiro foi em 26 de maio, enquanto em São Paulo foi registrado dia 21 de junho.
Conforme o secretário municipal de saúde de SP, Edson Aparecido, os dias que estão por vir são cruciais, para analisar se a vacina irá conseguir evitar o surgimento de novas variantes da covid-19. Segundo o instituto Adolfo Lutz, por volta de 20,3% dos casos foram da Delta até 14 de agosto, todavia, existem ainda 169 casos em suspeita nos laboratórios que podem somar esse montante.
Aparecido salienta que “O aumento ainda é pequeno em São Paulo, mas será perceptível e com elevação acentuada a partir da segunda quinzena de setembro”, conforme divulgado pelo UOL.
Vacinação em São Paulo
Conforme informações do Agência Brasil, nesta última terça-feira (17), a cidade vacinou todos os maiores de 18 anos com ao menos uma dose. Confira o número de imunizados na capital paulista:
- Número de imunizados pela primeira dose: 8.929.953 pessoas;
- Número de imunizados por dose única: 318.498 pessoas.
Hoje, quarta-feira dia 18, a vacinação começa para quem atende pela faixa etária de 16 e 17 anos que possuam comorbidades ou deficiência permanente, além de mulheres grávidas e puérperas que possuem as idades citadas.