Se o seu celular tocar e o identificador de chamadas mostrar o nome do seu banco, você atenderia sem pensar duas vezes, certo? Mas e se eu te disser que pode ser uma armadilha? Pois é, o FBI acaba de emitir um alerta importante: golpistas estão usando inteligência artificial para falsificar chamadas e enganar vítimas, e isso pode custar caro.
Os ataques cibernéticos já estavam em alta, mas 2025 mal começou e as fraudes por telefone dispararam. Mas calma, porque entender o problema é o primeiro passo para não cair nele. Então, bora falar sobre esse novo golpe e, mais importante, como se proteger?
O golpe do “hacker fantasma” nas chamadas do celular
O FBI alertou sobre uma prática que está se espalhando rápido: ligações falsas, supostamente do seu banco, avisando que sua conta está em perigo e que você precisa transferir dinheiro para protegê-lo. Mas a verdade? O único perigo real é cair nessa conversa.
Os criminosos estão se aproveitando da tecnologia para falsificar números de telefone, então quando você olha no identificador de chamadas, vê o nome do seu banco ou uma empresa confiável. Mas não é seu gerente, não é a central de atendimento, é um golpista. E eles são convincentes!
Pior ainda, essa tática não se limita a bancos. Há relatos de golpes usando números falsos da Apple, Google, Microsoft e outras grandes empresas. Mas o princípio é sempre o mesmo: um susto repentino e uma solução urgente que envolve dinheiro.
Como os criminosos conseguem fazer isso?
A tecnologia por trás desse golpe não é nova, mas a inteligência artificial deu um upgrade perigoso para os golpistas. Eles usam spoofing, um método que permite mascarar a origem da chamada, fazendo com que pareça vir de um número legítimo.
Mas isso não é tudo. Alguns ataques utilizam vozes clonadas por IA, imitando funcionários de bancos ou técnicos de suporte. Imagine receber uma ligação do “suporte do Google” com uma voz idêntica à que você ouviu em outra ocasião. Assustador, né?
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Como se proteger?
O FBI foi bem claro: nenhuma empresa legítima entra em contato com você do nada pedindo para transferir dinheiro ou fornecer informações confidenciais. Nenhuma.
Então, o que fazer se receber uma ligação suspeita?
✅ Desconfie sempre: se alguém ligar dizendo que sua conta está em risco, não tome nenhuma ação imediata. Bancos e empresas sérias não pedem transferências para “contas seguras”.
✅ Desligue e ligue de volta: se a chamada parece legítima, desligue e ligue para o número oficial da instituição, aquele que está no site ou no seu cartão. Se for real, eles vão te atender por lá.
✅ Evite atender números desconhecidos: se não estiver esperando uma ligação, pense duas vezes antes de atender. Se for importante, a pessoa deixará uma mensagem.
✅ Nunca compartilhe dados pessoais: senhas, tokens, códigos de verificação? Não diga nada por telefone. Se realmente houver um problema, a empresa resolverá diretamente pelo app ou agência.
✅ Fique atento às novas ferramentas de proteção: o Google, por exemplo, já implementou no Android uma IA que escuta chamadas e pode identificar fraudes. Mas mesmo assim, o melhor filtro é o seu senso crítico.
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E se eu já caí no golpe dessas chamadas?
Se você percebeu tarde demais que foi enganado, corra para minimizar os danos:
🚨 Entre em contato com seu banco imediatamente e informe sobre a fraude. Em alguns casos, pode ser possível reverter a transferência.
🚨 Registre um boletim de ocorrência. Quanto mais denúncias forem feitas, mais chances de prender esses criminosos.
🚨 Altere senhas e ative camadas extras de segurança. Se você compartilhou informações sensíveis, troque suas senhas e ative autenticação em duas etapas.
O golpe é sofisticado, mas sua defesa pode ser simples
Golpistas estão cada vez mais inteligentes, mas a regra de ouro continua a mesma: se você não solicitou um contato, não confie nele. Não importa se a ligação parece ser do seu banco, do Google, da Microsoft ou de qualquer empresa grande. Desconfie e verifique sempre.
O FBI já deixou o aviso. Agora, cabe a você não cair nessa armadilha. Afinal, seu dinheiro suado merece ficar no seu bolso, e não na conta de um criminoso.