Quando um empreendedor consegue montar um time para atuar em sua empresa, é necessário desenvolver algumas aptidões de liderança para conseguir concluir tarefas e conquistar o sucesso. Aprender a delegar de forma correta é uma dessas habilidades imprescindíveis para a finalidade empresarial.
Inspirados no livro provocativo “Como ser um inútil e se tornar milionário” de Alberto Junior, separamos 12 princípios inovadores que desafiam as normas tradicionais, oferecendo uma estrutura única para orientar os líderes em sua jornada de delegação de funções.
Tornar-se um “inútil” é importante para criar profissionais:
Ser um “inútil” competente e relevante significa transmitir seus conhecimentos a fim de criar profissionais capazes de entenderem negócios e funções. Isso também ajuda na valorização do sucesso alheio. Delegar não é apenas sobre transferir tarefas, mas criar um ambiente que proporcione o crescimento e a ascensão dos outros.
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Contentamento permanente, insatisfação construtiva:
Estar sempre contente, mas nunca satisfeito, é a dualidade que impulsiona a inutilidade competente. A satisfação pode levar à estagnação, enquanto a insatisfação construtiva impulsiona a busca constante por melhorias.
Visão de longo prazo:
A sucessão não é um evento pontual, mas um processo contínuo. Ter uma visão de longo prazo permite aos líderes antecipar desafios, criar estratégias sustentáveis e garantir a continuidade do sucesso além de sua própria gestão.
Pessoas como chave de sucesso:
Reconhecer que as pessoas são a chave de tudo é fundamental. Delegar eficientemente significa confiar nas habilidades e capacidades dos outros, capacitando uma equipe para liderar na ausência do líder.
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Equívoco como sinal amarelo:
Encarar o equívoco como um sinal amarelo, não vermelho, é crucial. Aprendizado contínuo e adaptação são partes integrantes do processo de delegação.
O objetivo compensa a dor:
Os desafios enfrentados durante a delegação são recompensados pelo alcance dos objetivos. A visão de longo prazo ajuda a manter o foco no resultado final, compensando as dificuldades temporárias.
Mérito como critério:
Cada indivíduo colhe o que planta. A delegação efetiva é baseada no mérito e nas competências, assegurando que a liderança seja transferida para os mais aptos.
Replicar e remodelar:
A habilidade de delegar efetivamente consiste compreender a importância de identificar o que funciona, replicar essas práticas bem-sucedidas e, ao mesmo tempo, remodelar abordagens quando necessário. Essa dinâmica de adaptação constante não só otimiza a eficiência operacional, mas também fortalece a equipe para enfrentar desafios futuros com criatividade e resiliência.
Nada se faz da noite para o dia:
O tempo é aliado e não adversário. Enquanto o mundo empresarial muitas vezes anseia por resultados instantâneos, líderes bem-sucedidos entendem que construir uma cultura de delegação eficiente é um processo gradual. Cada passo, cada aprendizado e cada aprimoramento ao longo do tempo contribuem para a construção de uma liderança duradoura e impactante.
Sonhos como catapulta para objetivos gigantescos:
Sonhos são fundamentais, mas objetivos gigantescos são alcançados com ação deliberada. Delegar significa transformar sonhos em metas tangíveis e realizáveis.
Trilha da inutilidade:
Seguir a trilha da inutilidade implica nas etapas de necessidade, transformação, aprendizado, independência, comprovação, propagação, estímulo e ser incansável. Cada passo contribui para a evolução do líder inútil e relevante.
Todo um dia um pouco mais “inútil”:
Ao reconhecer que a verdadeira liderança está na capacidade de capacitar os outros, os líderes estão, na realidade, se aproximando da inutilidade competente e relevante. A cada dia dedicado ao desenvolvimento da equipe, à promoção do sucesso dos outros e à construção de um ambiente de trabalho colaborativo, os líderes estão mais próximos de alcançar a verdadeira grandeza, onde sua presença não é mais central, mas catalisadora para o sucesso coletivo.
A delegação efetiva é um processo que transcende a mera transferência de responsabilidades. Ao adotar os 12 princípios da inutilidade competente, os líderes podem garantir uma sucessão empresarial que não apenas mantém a continuidade dos negócios, mas também fortalece a capacidade da empresa de se adaptar e prosperar em um ambiente em constante evolução. Esses princípios não são apenas uma estratégia; são a base para construir um legado duradouro e bem-sucedido.
Por Alberto Junior, CEO da holding Grupo Life Brasil, da Life Brasil Investimentos e da XGain Aceleradora e Franqueadora.