Desde o ano passado, com a chegada da pandemia, as companhias tiveram que se adaptar e modificar o jeito de fazer negócios a fim de manter as atividades. Em função das medidas sanitárias que fecharam o comércio, as empresas que não atuavam online tiveram que migrar para o digital e aquelas que já faziam parte deste universo precisaram reforçar ainda mais a presença nas redes.
Neste cenário, surgiu uma demanda maior por canais de vendas virtuais que atendessem as necessidades dos consumidores. Seja para realizar compras, suporte técnico especializado ou gestão interna da empresa, ter uma aplicação desenvolvida de acordo com as necessidades resulta em otimização das operações. No entanto, a falta de instrução das empresas impossibilita que muitas desenvolvam aplicativos específicos para atender suas necessidades.
Segundo uma pesquisa da Zoho realizada no primeiro semestre de 2021 com 400 tomadores de decisão de empresas brasileiras, 32,8% afirmaram que, mesmo após mais de um ano desde o início da pandemia, ainda é preciso estudar a criação de apps e a relevância da ferramenta para os seus negócios. Além disso, 18,97% dos respondentes disseram que só fariam aplicativos se o custo não fosse muito alto.
Low Code é oportunidade para empresas
Apesar da hesitação das companhias, existem plataformas que exigem pouco conhecimento em programação e possibilitam o desenvolvimento mais rápido, fácil e barato de apps. É o caso do Low Code, que minimiza o uso da codificação por meio de modelos pré-definidos, técnicas de design gráfico e ferramentas simplificadas para a construção de softwares.
Para as empresas, isso abre espaço para a inovação e até mesmo para quem não tem conhecimento na área, que pode aprender como fazer aplicativos por meio de Low Code. Entre os benefícios está a possibilidade de criar apps que sejam específicos para determinados serviços ou para as diferentes áreas dentro de um negócio, como RH, financeiro e vendas.
No mesmo estudo, também foi descoberto que 13,82% das pessoas têm interesse em utilizar este tipo de ferramenta para aumentar mais as vendas e impactar o público, mas elas não possuem setor de TI que saiba produzir aplicativos, o que pode se tornar um obstáculo para atrair e fidelizar os clientes. Entre as 400 empresas que participaram da pesquisa, 25.53% planejam desenvolver softwares e/ou apps personalizados e 22,31% já estão no processo de elaboração dessas plataformas.
Agora, é preciso observar as novas tendências e as transformações que devem surgir neste final do ano e no começo de 2022, uma vez que a economia brasileira está, aos poucos, retomando ao que era antes da pandemia. É importante prestarmos atenção aos sinais dos clientes em relação às compras e às vendas online e a forma de conquistar credibilidade perante o público.
Por Jonathan Melo, diretor de marketing da Zoho Brasil
