Nesta quarta-feira (13), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou que o Brasil possui a responsabilidade de buscar um crescimento superior à média mundial, dada a sua capacidade e potencial. Ele fez essas observações durante um evento na capital paulista, em que se dirigia a um público de empresários. Haddad também ressaltou que a sociedade brasileira aspira a um crescimento pautado na justiça social e na liberdade.
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Ele declarou: “A sociedade almeja que sigamos na mesma direção, rumo a um progresso sustentável, com justiça social, democracia plena e liberdade. Isso inclui a liberdade de expressão e a liberdade de empreender, pois nosso país não pode se contentar com um crescimento inferior à média global. Temos a responsabilidade de oferecer à sociedade tudo o que está ao nosso alcance, dadas as oportunidades que o destino nos proporciona.”
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É notável o aumento nas previsões do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira, que tem se elevado semana a semana. Para o ano de 2023, a estimativa subiu de 2,56% para 2,64% na última semana, conforme divulgado no boletim Focus pelo Banco Central (BC) na segunda-feira (11).
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Quanto ao cenário futuro, as projeções apontam que para o ano de 2024, a expectativa é um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – de 1,47%. Já para o ano subsequente, 2025, o mercado financeiro prevê uma expansão do PIB em 2%. Por outro lado, de acordo com as estimativas do Banco Mundial, o crescimento global deverá manter-se em 2,1% em 2023, aumentar para 2,4% em 2024 e chegar a 3% em 2025.
O Ministro Haddad demonstrou otimismo em relação ao futuro econômico, manifestando esperança em relação a um ciclo prolongado de crescimento após uma década de desafios. Ele enfatizou a importância das aprovações do arcabouço fiscal e da reforma tributária, esta última ainda em tramitação no Congresso, como contribuições significativas para os resultados econômicos positivos que o país alcançou em 2023. Haddad também ressaltou que a confiança estabelecida entre o Parlamento e o poder executivo federal durante a transição do governo continua a gerar resultados positivos, destacando a produtividade legislativa notável no primeiro semestre.