A sede do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) está no centro de uma nova denúncia relacionada à antiga rede de eletroeletrônicos e eletrodomésticos Eletrocity. Os sócios da empresa, identificados como Jackson Pina Lauret, Jailson Martins de Almeida e Adma Garcia Pompermayer, foram acusados de participar de um esquema de fraude e falsificação de documentos durante o processo de falência da companhia.
A denúncia foi formalmente apresentada ao Poder Judiciário e destaca a criação de um grupo econômico que incluiu as empresas J.A. Garantia e Publicidade Ltda. e EXP Empreendimentos e Participações Ltda., coletivamente chamado de Grupo Eletrocity. O objetivo, segundo as alegações, era desviar bens da empresa em falência e fraudar credores.
A falência da Eletrocity foi decretada em 2019, após a constatação da falta de ativos suficientes para saldar as dívidas existentes. Os autos do processo indicam que os sócios administradores utilizaram os bens patrimoniais das empresas para garantir operações financeiras, enquanto os recursos obtidos eram desviados em benefício próprio.
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Além disso, a investigação revela que operações fictícias de mútuo e manipulações contábeis foram utilizadas para sustentar o esquema fraudulento. Em vista dessas irregularidades, o MPES está buscando a condenação dos denunciados por crimes relacionados à fraude no processo de falência, falsificação de documentos e apropriação indevida de bens, conforme estipulado pela Lei 11.101/05.
O MPES também pleiteia que os réus sejam responsabilizados por danos morais coletivos, com o intuito de garantir o ressarcimento aos credores afetados pelas ações fraudulentas. A Gazeta, veículo local, está tentando estabelecer contato com a defesa dos sócios envolvidos, deixando espaço aberto para futuras manifestações sobre o caso.