Os erros de contabilidade podem colocar uma empresa em grandes apuros. Isso porque o gerenciamento incorreto de suas finanças abre brechas para multas e outras consequências judiciais e fiscais.
Dessa forma, é muito importante estar atento, a fim de evitá-los em sua rotina. Nessas horas, algumas soluções simples, e outras mais complexas, podem te ajudar a obter resultados melhores.
Apresentaremos aqui 6 erros fatais que jamais podem ser cometidos pelo contador. Boa leitura!
Os 6 piores erros de um contador
1 – Desatualização acerca das questões tributárias
Podemos dizer que o contador, além de ter conhecimentos a respeito das demonstrações e registros contábeis, também é um tributarista. Isso porque a extensa legislação tributária brasileira impacta diretamente nos rendimentos de uma empresa, principalmente na receita e nos lucros.
A legislação tributária atual passa por inúmeras transformações, que vão desde novos entendimentos do STF, até a concessão de novos incentivos fiscais para certas categorias de empresas ou segmentos de mercado específicos. Um contador desatualizado certamente perderá as oportunidades oferecidas pelos governos.
2 – Empresa em regime de tributação errada
O Simples Nacional é sempre a melhor opção para as empresas de pequeno porte? Apuração pelo lucro presumido ou lucro real? Uma decisão errada na hora de escolher o regime de tributação pode causar à empresa um prejuízo muito grande. Infelizmente, muitos empreendedores subestimam esse fato. O erro é ainda mais grave quando parte da própria contabilidade.
Ao final do exercício, exija sempre do seu contador uma simulação a respeito dos possíveis retornos do regime de tributação escolhido. Essa medida é fundamental para que você tenha certeza de que o seu negócio não está levando prejuízos desnecessários.
3 – Informalidade e descumprimento de princípios contábeis
Em um primeiro momento, tratar a contabilidade com informalidade pode parecer uma medida conveniente, já que é necessário o entendimento de certos princípios e regras para que o setor esteja em pleno acordo com legislação e com os próprios entendimentos da Estrutura Conceitual Contábil.
No entanto, se a sua contabilidade compactua com essas ideias, é o momento de repensar e procurar outro profissional.
Além do risco de ser prejudicado por uma eventual fiscalização, o descumprimento de conceitos contábeis, como o da competência e o da prudência, podem trazer inúmeras dificuldades para a própria organização e análise do patrimônio.
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4 – Não acompanhar as inovações tecnológicas
Por iniciativa do governo federal, estadual e municipal, hoje existe a figura dos SPEDs, que são os Sistemas Públicos de Escrituração Digital. É uma forma de gestão compartilhada entre os Fiscos, integrando os órgãos fazendários de todas essas entidades através de um sistema virtual.
Apenas alguns deles serão obrigatórios para você, pois depende do regime de tributação da empresa, mas, de qualquer forma, o seu contador deve estar preparado para se comunicar com esses sistemas para garantir mais agilidade na prestação de contas e evitar multas pelo seu descumprimento.
Além disso, existem diversos softwares disponíveis no mercado específicos para a contabilidade e que já estão preparados para esse novo cenário do SPED. Tais informações devem ser levadas em consideração numa reunião com o contador para garantir a segurança do negócio.
5 – Lançamento de valores equivocados
Entregar a demonstração contábil de uma empresa requer conhecimento e muito cuidado. Valores lançados de forma errada podem prejudicar os relatórios fundamentais para o funcionamento de qualquer negócio, além de afetar o demonstrativo de resultados e balanços patrimoniais.
6 – Misturar finanças pessoais com as empresariais
Misturar orçamentos pessoais e empresariais é um dos principais erros que um contador pode deixar seu cliente fazer. Com o acúmulo de tarefas ou a falta de capital, a separação dessas quantias acaba não sendo feita.
No entanto, deixar o cliente cometer essa falha por um longo tempo pode levar o negócio à falência, uma vez que se perde o controle das finanças pessoais e empresariais. Dessa forma, impossibilita projeções futuras, as quais podem influenciar o fluxo de caixa e a sobrevivência do negócio.
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