O governador de Roraima foi a Brasília e propôs a criação de programas sociais de assistência a garimpeiros que deixarem a terra indígena Yanomami.
Senadores que representam o estado, pedem uma comissão para propor soluções para a crise.
Antônio Denarium fez a proposta para o presidente do senado Rodrigo Pacheco em reunião nesta terça (07), com a presença de parlamentares da bancada de Roraima.
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Propostas
Segundo o governador cerca de 50 mil pessoas vivem do garimpo no estado, e são necessárias ações para garantir a saída efetiva dos garimpeiros em especial de terras indígenas.
Segundo Denarium, é necessário:
- criar novas áreas de mineração em cooperativas de garimpeiros
Fazer um programa social fora de área indígena, em áreas do estado para que eles possam deixar essas áreas e possam trabalhar
Criar também programas sociais que possam atender essas pessoas quando eles saírem da área em que eles estão trabalhando.
Os senadores de Roraima entregaram um pedido de criação de uma comissão externa para apresentar soluções à crise na terra indígena Yanomami.
A ideia é que a comissão também conte com a participação de representantes da procuradoria geral da república e dos Ministérios da Defesa, justiça e direitos humanos.
O pedido será votado nesta quarta-feira pelo Senado ainda nesta terça.
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Parceria da Caixa
A Caixa Econômica Federal fechou uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social para oferecer atendimentos específicos aos povos indígenas de regiões remotas em Roraima e no Amazonas.
Mais de 30 mil famílias indígenas serão beneficiadas com orientações para ter acesso ao Bolsa Família, por exemplo.
Já na próxima quinta, um caminhão da Caixa vai estacionar na cidade de Bonfim em Roraima e vai circular por outros três municípios da região do Amazonas.
Oito cidades terão reforço de estruturas da Caixa, o ministro da Defesa José Múcio Monteiro, disse que vai à Terra indígena Yanomami nesta quarta-feira acompanhado dos comandantes do exército da marinha e da Aeronáutica.
A comitiva vai acompanhar as ações de Assistência aos indígenas, deve contar ainda com a presença da presidente da FUNAI e do Ministro dos direitos humanos e cidadania civil.