De modo geral, o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores, mais conhecido pela sigla IPVA, vai ficar mais caro. Isto porque, a disparada no preço de automóveis em virtude da baixa produção nas montadoras, e dos impactos da pandemia, naturalmente aumenta o valor do tributo.
Contudo, é preciso entender que o IPVA é um imposto de caráter estadual, ou seja, o valor cobrado irá variar conforme o estabelecido por cada estado brasileiro. Isto, em grande parte, deve-se a alíquota aplicada.
Em São Paulo, um dos estados, onde o tributo chegará mais caro ao consumidor, de modo que o IPVA deve aumentar cerca de 30%, a cobrança é feita da seguinte maneira:
- É cobrado uma alíquota de 4% sobre o valor do veículo;
- Valor para carros novos: conforme a nota fiscal;
- Valor para carros usados: conforme o estabelecido na Tabela Fipe.
Como já brevemente introduzido, em 2021, houve uma significativa crescente no preço de veículos novos, semi-novos e usados. Neste sentido, carros 0 km, tiveram um aumento de 24,95% em seu valor, enquanto os usados contaram com uma crescente de 30,25%.
Como saber o valor do IPVA?
A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, em breve, anunciará o valor do imposto. No entanto, é possível ter uma noção de quanto estará o IPVA, com base nos moldes de cálculo.
Sendo assim, para saber o valor do tributo, consulte a tabela fipe ou nota fiscal do veículo. No caso de um automóvel de R$ 50.000, por exemplo, que trafega no estado de São Paulo, será realizado o seguinte cálculo:
- 50.000 (correspondente ao valor do veículo) x 4% (alíquota cobrada em São Paulo): isto resultará em um IPVA de R$ 2.000.
No caso dos condutores dos demais estados brasileiros, confira a taxa cobrada em cada um deles:
Estados brasileiros | Taxa do IPVA |
Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins | 2,0% |
Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí e Sergipe | 2,5% |
Alagoas, Amazonas, Amapá, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Roraima | 3,0% |
Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Paraná | 3,5% |
Goiás | 3,75% |
Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo | 4,0% |