A sexta-feira está sendo mais um dia de caos na capital paulista, pois a greve dos metroviários continua.
Desde quinta-feira (23), os funcionários do Metrô de São Paulo estão em greve após decisão tomada em assembleia na noite desta quarta-feira (22).
As linhas afetadas pela paralisação são: 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, além da linha 15-Prata, do monotrilho. As demais linhas, que foram privatizadas, seguirão funcionando.
A greve foi anunciada depois que o metrô informou a justiça do trabalho, que não vai pagar a participação nos lucros dos últimos três anos, o que era uma reivindicação da categoria.
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A greve continua
Infelizmente as notícias não são boas com relação a greve vivenciada pelos paulistanos, os portões estão todos fechados apenas com avisos de “estação fechada, paralisação parcial de seus funcionários”.
Durante a tarde desta quinta-feira, foi realizada uma reunião entre o sindicato dos metroviários de São Paulo e representantes do metrô.
Essa reunião aconteceu no Tribunal Regional doTrabalho e neste caso o Ministério Público do Trabalho apresentou uma proposta que previa principalmente o pagamento de 2.500 reais por ano entre 2020 e 2022 de abono por funcionário, além de não descontar dias parados ou punições.
Porém o metrô não aceitou essa proposta, e em assembleia os metroviários votaram por dar continuidade a greve pelo segundo dia consecutivo. A decisão foi noticiada às 9:40 horas desta quinta-feira.
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Funcionamento parcial
O Metrô de São Paulo acionou o plano de contingência nesta sexta-feira, o funcionamento está ocorrendo da seguinte forma:
- Linha 1- Azul: funciona de Ana Rosa a Luz
- Linha 2- Verde: funciona de Alto do Ipiranga a Clínicas
- Linha 3-Vermelha: funciona de Santa Cecília a Bresser- Mooca
- A Linha 15- Prata permanece fechada
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Nova Proposta
O Governo de São Paulo informou através do Twitter que, apresentou, na madrugada de hoje (24), uma proposta ao Sindicato dos Metroviários para encerrar a greve e o retorno de 100% do efetivo às atividades.
A votação dos metroviários deve ocorrer em assembleia do Sindicato, às 7h, e a expectativa do Metrô é que o serviço possa ser totalmente reestabelecido.
A proposta contempla o pagamento em abril de abono salarial no valor de R$ 2 mil e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024.