Em 2020, o Brasil deu um salto significativo na modernização de seu sistema de pagamentos com a criação do PIX, que inovou a forma como as transações financeiras são feitas no país. Mais rápido, barato e acessível, o PIX conseguiu conquistar milhões de brasileiros e empresas em um curto período.
Agora, muito se tem falado do Drex, a moeda digital do Banco Central, que traz consigo diversas dúvidas e especulações. Mas será que o Drex vem para complementar o PIX? E qual será seu impacto no sistema bancário tradicional?
PIX: O marco da digitalização de pagamento
O sistema de pagamentos trouxe a praticidade das transações serem realizadas em segundos, sem custo para pessoas físicas e com taxas bem mais baixas do que meios tradicionais de pagamento, como TEDs e DOCs.
Apenas em 2024, os brasileiros movimentaram R$ 26,455 trilhões em transferências via Pix, segundo dados do BC. Este sucesso consolidou o sistema como uma das principais inovações financeiras do país, gerando um impacto na forma como os consumidores e empresas lidam com o dinheiro.
Drex vs. Pix
A grande dúvida que fica para o futuro é: Drex e Pix vão competir? A resposta pode não ser tão simples. Embora o Drex será considerado mais indicado para transações mais complexas, o Pix continuará a ser a opção mais rápida para pagamentos do dia a dia.
Impacto no Sistema Bancário
A chegada do Drex também terá um impacto significativo no sistema bancário tradicional. O modelo de pagamentos atual já foi alterado com o advento do PIX, e o Drex promete dar um passo ainda mais ousado. Se o PIX diminui a dependência de intermediários bancários para transações simples, o Drex pode colocar mais pressão sobre os bancos tradicionais, especialmente quando se tratar de grandes transações e investimentos.
O que esperar da fiscalização?
Uma das principais mudanças que o Drex trará ao sistema financeiro brasileiro está relacionada à tributação e à fiscalização das transações. Por ser uma moeda digital lastreada no real e administrada diretamente pelo Banco Central, o Drex permitirá um maior controle sobre as operações financeiras.
Para os contribuintes, isso pode significar uma fiscalização mais precisa, especialmente para quem realiza grandes volumes de transações ou tem operações que precisam ser declaradas ao fisco, como investimentos ou compras de alto valor.
Leia também:
- Brasil atinge 21,6 milhões de empresas ativas em 2024; Simples Nacional domina 84% do mercado
- Artigo: O empresariado brasileiro e o ano mais difícil na transição pós-reforma
- Inscrições para o Fies abertas até sexta-feira, dia 7. Veja como fazer
- Inteligência Artificial e os escritórios contábeis: uma parceria estratégica para o futuro
- Dia Mundial do Câncer: campanha estimula prevenção e INSS tem benefícios garantidos