Após o movimento de parlamentares e 16 Governadores Estaduais pedindo a volta do auxílio emergencial com valor de R$ 600, seguindo os mesmo critérios do ano passado, para compensar as medidas restritivas de distanciamento social.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), descartou a possibilidade da volta do benefício com o valor solicitado pelos chefes de estado nesta sexta-feira (26). Inicialmente, o objetivo dos governadores é de que os pedidos sejam levados por Pacheco ao comitê de crise “anti-covid”, onde se reunirão pela primeira vez nesta segunda-feira (29).
“Temos que trabalhar com a realidade que temos no Brasil. Óbvio que gostaríamos de reeditar o valor passado, de R$ 600, mas não foi possível em razão da situação fiscal e do Orçamento”, disse. Nosso foco é a vacinação em larga escala, que vai fazer a roda da economia girar”, disse o presidente do Senado.
Segundo Pacheco, foi registrado um compilado de ideias e pedidos dos governadores que devem ser levados para reunião com o presidente Jair Bolsonaro, ainda conforme o presidente do Senado, o reajuste do auxílio emergencial não é a única demanda econômica.
Pacheco explicou que fez um compilado das ideias e pedidos dos governadores e que levará essas demandas para a reunião com o presidente Jair Bolsonaro. A questão do reajuste do auxílio emergencial não foi a única demanda econômica, no entanto.
Em uma outra ponta temos as declarações do ministro da Cidadania, João Roma (Cidadania), onde o mesmo declarou nesta semana que o auxílio emergencial “está muito distante do ideal” e citou limitações orçamentárias do governo.
“O valor do novo auxílio emergencial está muito distante do que seria o ideal para aqueles que estão vivendo dificuldades, dificuldades de ir e vir, dificuldades para sair e ganhar o sustento da sua família, passando por privações. Então, é um momento de muita cooperação e serenidade”, disse o ministro.
Cobrado por deputados da oposição ao governo a respeito do valor do auxílio emergencial, o ministro lembrou que o limite para o pagamento das quatro novas rodadas R$ 44 bilhões, fora do teto de gastos, o que inviabiliza o pagamento de novas parcelas de R$ 600.
A nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial começa a ser paga a partir do dia 4 ou 5 de abril, como medida de resgate aos mais vulneráveis em momento de agravamento da pandemia de Covid-19.
A volta do benefício será em quatro parcelas, com valores específicos conforme o perfil de quem recebe. O valor médio dessa rodada é de R$ 250, mas pode variar de R$ 150 a R$ 375 a depender da composição de cada família, onde:
- Famílias com um único membro recebem – R$ 150
- Famílias com dois ou mais membro recebem – R$ 250
- Famílias com mulheres sendo provedoras do lar – R$ 375