Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (14), revela que a maioria dos estudantes aprova as mudanças no ensino médio, mas poucos alunos se sentem preparados para o mercado de trabalho, após a conclusão do curso.
Uma pesquisa feita pelo Sesi e pelo Senai, aponta que sete em cada dez brasileiros aprovam a nova estrutura do ensino médio no país.
Mas as alterações na base curricular do ensino médio, preocupam pais, alunos e professores. A implementação do novo ensino médio só deve ser concluída em 2024, até lá o Ministério da Educação, pretende fazer uma pesquisa na comunidade escolar para retomar o diálogo e corrigir eventuais distorções.
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O que irá mudar?
Com o novo ensino médio, cada estudante pode escolher sua área de interesse, os chamados itinerários, foram estabelecidos quatro grupos:
- matemática e suas tecnologias;
- linguagens e suas tecnologias;
- Ciências da Natureza e suas tecnologias;
- Ciências humanas e sociais aplicadas.
Também houve mudanças na carga horária, que aumentou de 800 horas aulas por ano, para 1.000 horas, justamente para manter as disciplinas da base Nacional curricular, como matemática e português, e agregar os itinerários.
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Preocupações
Mesmo assim os estudantes acham que haverá defasagem, isso porque, aqueles alunos que escolheram a área de humanas, por exemplo, terá defasagem em física, química e matemática.
Muitos alunos afirmam, que essa mudança pode trazer dificuldades, na hora de prestar vestibular, pois na prova não cairá somente o que está no itinerário.
Especialistas defendem uma revisão voltada à diversidade do país, principalmente com relação a pequenos municípios e bairros mais periféricos. Isso porque esse locais, muitas vezes, não tem recursos para propor essa flexibilização.
As mudanças do ensino médio ganharam um novo ingrediente com a pesquisa Nacional divulgada nesta terça-feira, apenas 14% dos estudantes se consideram aptos ao mercado de trabalho ao final do curso. Porém, a grande maioria aprova o novo modelo de currículo.
