O Banco Central revisou novamente sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, ao mesmo tempo em que reduziu as probabilidades de a inflação ultrapassar a meta.
Se essa revisão for confirmada, ela marcará o fim de uma sequência de dois anos em que a inflação permaneceu abaixo do limite estabelecido pelo Banco Central.
A previsão para o PIB deste ano foi ajustada de 2,9% para 3%, com base na expectativa de um desempenho mais robusto nos setores agropecuário e de serviços do que inicialmente previsto.
Em setembro, o Banco Central já havia revisado a previsão de 2% para 2,9%.
A projeção do Banco Central está ligeiramente acima das estimativas do mercado para a atividade econômica geral do país, que são de 2,92%, conforme indicado pelo último Boletim Focus.
Entretanto, para 2024, a estimativa do Banco Central diminuiu de 1,8% para 1,7%, ainda superando as projeções de 1,51% feitas por bancos e consultorias.
Conforme revelado no relatório divulgado nesta quinta-feira, as estimativas do mercado e do Comitê de Política Monetária (Copom) indicam uma convergência para o teto da meta de inflação.
No entanto, a probabilidade de um terceiro ano consecutivo de ultrapassagem do limite em 2023 diminuiu significativamente, com a chance de a inflação ultrapassar o teto da meta de 4,75% agora em apenas 17%, em comparação com os anteriores 67% projetados em setembro.
Até novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula um aumento de 4,04%, enquanto nos últimos 12 meses, a elevação é de 4,68%. O Banco Central mantém a projeção de 4,6% para o IPCA.
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Projeção acima das estimativas
A projeção do Banco Central está ligeiramente acima das estimativas do mercado para a atividade econômica geral do país, que são de 2,92%, conforme indicado pelo último Boletim Focus.
Entretanto, para 2024, a estimativa do Banco Central diminuiu de 1,8% para 1,7%, ainda superando as projeções de 1,51% feitas por bancos e consultorias.
Conforme revelado no relatório divulgado nesta quinta-feira, as estimativas do mercado e do Comitê de Política Monetária (Copom) indicam uma convergência para o teto da meta de inflação.
No entanto, a probabilidade de um terceiro ano consecutivo de ultrapassagem do limite em 2023 diminuiu significativamente, com a chance de a inflação ultrapassar o teto da meta de 4,75% agora em apenas 17%, em comparação com os anteriores 67% projetados em setembro.
Até novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula um aumento de 4,04%, enquanto nos últimos 12 meses, a elevação é de 4,68%. O Banco Central mantém a projeção de 4,6% para o IPCA.
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Selic
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anunciou que a taxa básica de juros (Selic) tem a previsão de sofrer uma redução adicional de um ponto percentual nas próximas duas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorrerão em janeiro e março.
Durante uma entrevista coletiva para discutir o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro, Campos Neto destacou que essa estratégia visa conduzir a política monetária com o menor custo possível.
Segundo o presidente do Banco Central, a decisão de cortar a taxa em 0,5 ponto percentual em cada uma das próximas reuniões foi unânime na última reunião do Copom.
Ele afirmou que, considerando as atuais variáveis, essa abordagem é a mais apropriada. Em relação ao cenário fiscal, Campos Neto reconheceu os esforços do governo, mas ressaltou a necessidade de melhorias, indicando que há um descompasso entre o que o mercado espera e o que o governo está fazendo.
No entanto, ele enfatizou que não há uma relação mecânica entre a situação fiscal e a queda das taxas de juros.
Caso esses dois cortes de 0,5 ponto percentual se concretizem, a taxa de juros no Brasil atingirá 10,75% ao ano em março, comparado aos atuais 11,75% ao ano, após quatro reduções consecutivas.
A próxima reunião do Copom está agendada para os dias 30 e 31 de janeiro de 2024.