A língua portuguesa está em constante transformação. Palavras e expressões mudam com o tempo, acompanhando as mudanças da sociedade e se adaptando à realidade de cada época.
Um exemplo claro disso é a palavra “você”, que já foi “vancê”, e antes disso “osmecê”, derivado de “vossa mercê”. Isso mostra como a nossa maneira de falar evolui com o passar dos anos.
Além dessas mudanças, muitas palavras acabam caindo em desuso. Não é preciso voltar muito no tempo para encontrar termos que eram comuns na época dos nossos avós, mas que hoje quase não ouvimos mais.
Com o passar dos anos, novas palavras surgem e antigos termos ganham novos significados. Assim, a forma como nossos netos irão se comunicar no futuro será bem diferente da maneira como nossos avós falavam.
A seguir, vamos relembrar algumas dessas palavras que, apesar de ainda serem usadas por algumas pessoas, estão diretamente ligadas a um passado que a maioria dos jovens de hoje desconhece.
Palavras que eram comuns no tempo dos nossos avós
Vamos recordar algumas palavras antigas que eram comuns no tempo dos nossos avós, mas que a maioria dos jovens hoje em dia provavelmente não conhece nem sabe o significado:
- Achaque: mal-estar ou doença.
- Alcoviteiro: quem facilita encontros amorosos.
- Bagual: animal selvagem, difícil de domar.
- Basbaque: pessoa curiosa, que observa tudo.
- Biruta: alguém volúvel, que muda de ideia facilmente.
- Bulhufas: nada, coisa alguma.
- Bulício: agitação, tumulto.
- Calhorda: indivíduo sem caráter, desprezível.
- Ceroulas: peça íntima, similar a cuecas.
- Chumbrega: algo de baixa qualidade.
- Derreado: extremamente cansado, exausto.
- Escorregadio: pessoa traiçoeira, em quem não se pode confiar.
- Estrovenga: objeto velho e desgastado.
- Fandangueiro: quem adora festas.
- Fuzarca: bagunça, confusão.
- Graxaim: alguém que se vira bem em qualquer situação.
- Lamúria: lamento ou reclamação constante.
- Lérias: conversa fiada, mentira.