Após o anúncio que o Banco Santander fechou uma parceria com a startup contabilizei para oferecer serviços contábeis aos clientes do Banco, o CRC-SP soltou uma Carta Aberta a sociedade que você pode ler abaixo:
santander
Banco Santander tem falhas em site e aplicativo nesta Quarta-Feira
O site e aplicativos do banco Santander sairam do ar hoje (24), internautas relataram falhas em aplicativos mobiles. Muitos não estavam conseguindo realizar pagamentos ou transações.
Também houveram foram relatadas reclamações sobre o atendimento telefônico e sobre erros ao realizar pagamentos pelo cartão.
Confira alguns dos relatos dos usuários:F
“Santander fora do ar no RJ, inclusive depósitos e outras operações na agencia”
“App e site fora do ar , Americana – SP”
“É uma vergonha esse país mesmo! Um banco dando problema no meio do expediente, causando prejuízo aos correntistas. Será que com os bilhões que ganha de lucro, não consegue manter o sistema funcionando? E as atendentes, apesar de prestativas, ficam dando desculpas e dizendo que não há nada de errado. Nenhum acesso ao aplicativo ou ao internet banking. Falar lá? Impossível”
“Vergonha! Não consigo passar dez reais no débito ,fala que não está autorizado. Quando precisamos não dão nenhum suporte, nenhuma linha de crédito. Mas para cobrar taxas e juros absurdos são ótimos . Ainda perguntam na propaganda: O que podemos fazer por você? A resposta é sempre a mesma :NADA
Agência Santander”
“App e site fora do ar. Em SP.”
“No estado de Goiás nada está funcionando.”
“Estou tentando acesso ao APP e ao site do SANTANDER desde as 12:30 hs e está tudo fora do ar”
Até o momento não houve posicionamento da empresa.
Relatos via Down Detector
Estudo feito por banco mostra que 1,2% das contas inativas do FGTS tem 50% do saldo
Com base em dados do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outros indicadores econômicos, estudo feito pelo banco Santander estima que apenas 1,2% das contas inativas do FGTS – cerca de 100 mil cotistas – têm saldo superior a R$ 17,6 mil que, somados, respondem pela grande parcela de R$ 20 bilhões depositados. O montante é praticamente a metade de todo o saldo inativo do Fundo, que soma R$ 41,4 bilhões.
Ao mesmo tempo, outros 94% dos cotistas têm saldo entre zero e R$ 3,5 mil. Somado, esse grupo majoritário em número de trabalhadores responde pela parcela minoritária de 17% dos depósitos. Essa grande concentração de recursos na mão de poucos trabalhadores limita o impacto da liberação dos recursos sobre a demanda e o pagamento de dívidas, diz o banco espanhol: “Essa distribuição é ainda mais heterogênea que a observada na renda real. Em 2015, 1% do topo recebeu cerca de 10% do rendimento total do trabalho, Previdência e transferências sociais.”.
Para o Santander, o grupo de trabalhadores mais rico que possui metade do fundo não deve usar o dinheiro majoritariamente no consumo. “Eles parecem menos inclinados a usar os recursos seja para consumo ou redução da dívida. Ao invés disso, parece mais provável que simplesmente direcionem esses recursos para opções mais vantajosas de investimento”, dizem os analistas do banco.
Dívidas
O uso do dinheiro das contas inativas do FGTS para pagar dívidas deverá ter efeito “desprezível” sobre o comprometimento da renda e inadimplência. A previsão é do banco Santander. Mesmo na hipótese altamente improvável de que todos os recursos sejam destinados ao pagamento de dívidas, o impacto seria “limitado”. Um das razões é a concentração do saldo das contas na mão de poucos trabalhadores: 1% tem praticamente 50% do que será liberado. A concentração limita o impacto sobre demanda e endividamento, cita o banco.
Além de avaliar o impacto sobre o consumo, a equipe de economistas do Santander também projeto o impacto da liberação de R$ 41,4 bilhões das contas inativas do FGTS sobre o endividamento das famílias.
No caso extremo e improvável em que trabalhadores usassem todo o dinheiro inativo para quitar dívidas, o comprometimento da renda das famílias cairia até 0,60 ponto porcentual e a inadimplência diminuiria até 0,15 ponto.
“Dado que o efeito máximo é tão limitado, o impacto efetivo seria bem pequeno e definitivamente não mudaria o cenário”, dizem os analistas do Santander liderados pela economista Adriana Dupita. Para o banco espanhol, o possível impacto do uso do FGTS para quitar dívidas é “desprezível”. “Mesmo com a premissa extrema, o efeito máximo ficaria longe de ser considerado significativo”, dizem os analistas.
Nesse cenário improvável, o comprometimento da renda das famílias com dívidas cairia de 22,2% em novembro para algo próximo de 21,6%. Já a inadimplência cairia do patamar de 4,1% para 3,95%.
Estadão