Ao que tudo indica o salário mínimo sofrerá um reajuste de R$ 77 a mais do que o pago em 2021. Isto representará um aumento na casa 7% do piso nacional para o ano que vem.
Lembrando que é anualmente realizado uma correção no salário mínimo com o intuito de garantir a manutenção do poder de compra dos cidadãos frente à inflação. Conforme a equipe econômica do Governo Federal, o valor do piso em R$ 1.177, estimado para 2022, não representará um aumento significativo para os trabalhadores brasileiros.
Conforme as projeções, com base nos cálculos do Índice de preços ao consumidor (INPC), estima-se que a inflação fique em 6,2% este ano. No entanto, o prognóstico do mercado aponta um índice para 2021 que supera os 7%. Se assim for, o poder de compra do brasileiro, consequentemente, irá diminuir.
É importante destacar que constitucionalmente, o piso nacional deve acompanhar o índice da inflação, de modo a evitar a perda do poder de compra do cidadão. Em outras palavras, o que o trabalhador recebe deve ser condizente com o aumento de do preço de cestas básicas, produtos de mercado, remédios, entre outros.
Ademais, outro ponto importante a ser dito é que a correção do salário mínimo representa despesas aos cofres públicos da união. Isto porque, como o aumento, além do impacto direto no piso nacional, benefícios governamentais serão aumentados, dado que nenhum deles pode ser pago em valor menor que o salário mínimo vigente, além de que toda cota pelo governo parte de piso.
Neste sentido, confira a seguir alguns benefícios que passaram por reajustes mediante o aumento do salário mínimo.
- Benefícios do INSS (aposentadorias, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte, etc.);
- Benefício Emergencial de Prestação Continuada (BPC/LOAS);
- Abono salarial PIS/Pasep;
- Seguro-desemprego.