Um composto químico na pele e sementes de uvas e bagas usado para o vinho tinto bloqueia uma enzima no cérebro ligada ao estresse, depressão e ansiedade.
O resveratrol já é conhecido por ter outros benefícios à saúde, como prevenir doenças cardíacas.
Os pesquisadores descobriram que isso também afeta nossos processos neurológicos.
O composto ajuda a regular uma enzima chamada PDE4 (fosfodiesterase 4) que é liberada pelo hormônio do estresse do corpo, a corticosterona.
Mas quando o estresse é grave, muito do hormônio é produzido para tentar lidar com ele.
Isso diminui a resistência e tem um efeito negativo, levando à depressão ou outros transtornos mentais.
O resveratrol inibe o PDE4 de fazer isso, sugerindo que ele poderia funcionar como um ingrediente mais eficaz em medicamentos antidepressivos, disseram as equipes da Universidade de Buffalo, no estado de Nova York, e da Universidade Médica de Xuzhou, na China.
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O autor do estudo, Ying Xu, disse à revista especializada Neuropharmacology: “O resveratrol pode ser uma alternativa eficaz aos medicamentos para o tratamento de pacientes que sofrem de depressão e transtornos de ansiedade”.
No ano passado, especialistas no Brasil descobriram que o resveratrol no vinho tinto pode ajudar a combater tumores de câncer.