O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), trouxe atualizações importantes sobre a volta do horário de verão no Brasil. Para o chefe da pasta, o horário de verão só voltará se for imprescindível.
Para Alexandre Silveira, é fundamental que a decisão sobre o horário de verão não passe da semana que vem. Afinal, caso seja definido pelo retorno, novembro é o mês que mais necessita do horário de verão.
Dessa maneira, se o governo necessitar por essa política, que é uma política muito importante, será preciso decretá-la, até o final da semana que vem, com período de 15 a 20 dias de implementação.
Logo, o retorno do horário de verão no Brasil, acontecerá exclusivamente caso seja absolutamente essencial garantir o funcionamento adequado do sistema elétrico brasileiro. E a decisão acontecerá somente na semana que vem.
Volta do horário de verão
O ministro de Minas e Energia, informou em entrevista a jornalistas que conversou com todas as empresas aéreas e as companhias de outros setores estratégicos sobre a possível volta do horário de verão.
Dessa forma, o ministro afirmou que aguarda o volume de chuvas previstas para acontecer neste mês para que possa decidir sobre a mudança nos relógios. “Isso que eu estou fazendo é celeridade, equilíbrio e diálogo para que a gente só faça na imprescindibilidade”, disse.
Dessa maneira, caso não seja imprescindível, a ideia será esperar o período chuvoso. Caso após o período chuvoso, os reservatórios estejam devidamente estabelecidos a altura, será possível entrar em 2025 com mais tranquilidade, se não já entraremos com a possibilidade do horário de verão.
O chefe da pasta de Minas e Energia criticou o fim do horário de verão em 2019, para ele, a decisão foi de “irresponsabilidade”. Naquele período, o ex-presidente Jair Bolsonaro acabou decretando o fim da política por estudos realizados indicarem que a medida não gerava economia de energia que justificasse sua manutenção.
Vantagens do horário de verão
O principal objetivo do horário de verão é trazer o melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial, adiantando-se os relógios em uma hora, de modo que se reduza a concentração de consumo entre 18h e 21h.
Dessa maneira, ocorre um achatamento da curva de consumo de energia elétrica, reduzindo o pico de intervalo temporal e aumentando a permanência da curva em patamares reduzidos. Logo, entre 18h às 21h consegue-se um menor carregamento de energia nas linhas de transmissão, subestação e sistemas de distribuição.