Tropas do Talibã tomaram o controle da capital do Afeganistão, Cabul, neste domingo, 15 (Foto: Wakil Kohsar / AFP )
O grupo fundamentalista Talibã, tomou conta da capital de Cabul, capital do Afeganistão neste domingo (15). A tomada que foi realizada sem grande resistência, gerou repercussão mundial.
Essa foi a primeira vez em 20 anos que o grupo volta para a capital Cabul, risco esse que já era alertado por especialistas com a saída das tropas americanas. Mas afinal de contas, o que é esse grupo e, porque eles tomaram conta do Afeganistão? Entenderemos agora!
O Taleban surgiu ainda nos anos 90, quando mujahideens afegãos e guerrilheiros islâmicos se uniram para o combate da ocupação soviética no Afeganistão, acredita-se que a própria CIA (Agência de Inteligência Central) dos Estados Unidos tenha apoiado a formação do grupo naquele período.
Ao longo dos anos os combatentes guerrearam com outros grupos mujahideens até que em 1996 tomaram conta de Cabul, do então presidente do Afeganistão Burhanuddin Rabbani. Logo, o grupo deteve o controle de 90% de todo país até o ano de 2001.
Durante o comando do Talibã as mulheres eram impedidas de trabalhar, as meninas não podiam frequentar a escola e todas elas eram obrigadas a cobrir o resto e estarem acompanhadas por um parente do sexo masculino, caso desejassem sair de casa.
O grupo atua fortemente com a Al Qaeda, organização islâmica fundada por Osama Bin Laden. O Talibã foi o responsável por ataques terroristas em diversas cidades em todo o mundo, incluindo o ataque as torres gêmeas World Trade Center em Nova York, Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001.
Após os ataques de 11 de setembro, os norte-americanos agiram contra o Talibã, onde o então presidente americano, George W. Bush, ordenou a invasão do país, depois que os talibãs se recusaram a entregar Osama Bin Laden, responsável por arquitetar o ataque às Torres Gêmeas.
Assim no ano de 2011 em uma operação dos Estados Unidos, Osama Bin Laden foi morto no Paquistão, isso já no governo do ex-presidente americano Barack Obama.
O Paquistão e Arábia Saudita se tornaram aliados regionais dos EUA, e os talibãs passaram à luta armada contra os americanos e o novo governo afegão constituído.
Segundo a ONU, mais de 100 mil civis foram mortos ou feridos no conflito apenas na última década. Desde o início dos conflitos, os EUA gastaram mais de US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5,2 trilhões) em despesas militares no Afeganistão.
Com o ambiente mais calmo, ainda sobre gestão do governo de Barack Obama, foi realizado um acordo de trégua onde alguns prazos foram determinados para a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão.
Já na gestão do então presidente Donald Trump, os americanos e o Talibã assinaram em fevereiro de 2020 um acordo que determinava a retirada completa dos militares americanos em 14 meses e da Otan do Afeganistão.
Já em abril deste ano, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a retirada de todos os militares do país até o mês de setembro, assim após a saída de parte das tropas americanas, o Talibã avançou novamente sobre a região.
O Talibã avançou então para Cabul, capitão do Afeganistão e voltou novamente ao poder neste domingo (15). No entanto, com a volta do grupo à Cabul, o cenário voltou a ser de tensão.
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