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Taxa de informalidade cai para 39,9% da população ocupada

A taxa de informalidade atingiu 39,9% da população ocupada, representando um contingente de 36,8 milhões de trabalhadores informais. No trimestre móvel anterior, essa taxa havia sido 41% e no mesmo trimestre do ano anterior, 40,8%. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente de empregados sem carteira assinada no setor privado (11,0 milhões de pessoas) caiu 7% (menos 832 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e permaneceu estável comparado ao primeiro trimestre de 2019.

O número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,2 milhões de pessoas, com queda de 1,6% em relação ao último trimestre de 2019 e alta de 1,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2019.

Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,1 milhões, uma queda de 1,7% ante o trimestre anterior e ficou estável ante o primeiro trimestre de 2019.

Subutilização

A taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas ou subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas) ficou em 24,4%, uma alta em relação ao trimestre anterior (23%) e uma queda em relação ao primeiro trimestre de 2019 (25%).

A população subutilizada totalizou 27,6 milhões de pessoas, um aumento de 5,6% (mais 1,5 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e uma queda de 2,5% (menos 704 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.

A população desalentada (ou seja, aquelas que desistiram de procurar emprego) ficou em (4,8 milhões), estatisticamente estável em ambas comparações. O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,3%) cresceu em relação ao trimestre móvel anterior (4,2%) e permaneceu estável em relação ao primeiro trimestre de 2019.

A população fora da força de trabalho (67,3 milhões de pessoas) foi recorde da série iniciada em 2012, com altas de 2,8% (mais 1,8 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3,1% (mais 2,0 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2019.

O rendimento médio real habitual ficou em R$ 2.398, estável nas duas comparações.

Fonte: Agência Brasil – Vitor Abdala 

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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