Imagem: Divulgação/Diogo Zacarias
Fernando Haddad tem gerado um “burburinho” no mercado financeiro essa semana. Isso porque o ministro da Fazenda prometeu levar adiante as propostas de taxar dividendos, fundos offshore e fundos exclusivos (os dos “super ricos”).
Para você ter uma ideia da confusão, empresários da Faria Lima, onde se concentra o maior centro financeiro do país, estão se unindo para atrapalhar os planos de Haddad:
Diante da necessidade de zerar o déficit das contas públicas em 2024, o ministro quer agir para “corrigir distorções absurdas do sistema tributário”. Ele inclusive afirmou estar preparado para a resistência que irá enfrentar de setores que hoje o apoiam.
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Com isso, pode ser que o investidor esteja se perguntando: “como ficará o pagamento de dividendos das empresas listadas em bolsa?”.
O pagamento de dividendos das ações vai acabar?
Embora o termo “taxação de dividendos” gere uma certa ansiedade aos investidores, pode-se antecipar que não há motivos para se desesperar.
É nisso que acreditam os analistas da Empiricus Research. Para eles, os primeiros efeitos dessa medida só devem ser vistos a partir de 2024, dando oportunidade para que as empresas e o mercado se adaptem às novas regras.
“Vislumbramos um incentivo aos programas de recompra de ações que, em termos práticos, funcionam também como distribuição de proventos”, explicam.
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Na prática, os analistas acreditam que as empresas encontrarão outras maneiras de remunerar seus acionistas, como a recompra de ações.
A recompra é quando as empresas utilizam parte do dinheiro que têm em caixa para recomprar os próprios papéis. Com menos ações em circulação, a participação dos acionistas aumenta e, consequentemente, a remuneração também.
Os analistas, porém, destacam que nem todas as empresas poderão usar deste recurso com a mesma amplitude e eficácia, já que isso esbarra no float e na liquidez das ações.
Mas, de maneira geral, a taxação de dividendos pode trazer mais benefícios do que malefícios para a economia do país, segundo os analistas.
“Embora saibamos que alguns nomes e setores específicos serão mais prejudicados do que outros, não estamos falando de impactos caóticos. Ao contrário, entendemos que ela pode sanar uma série de distorções tributárias da economia brasileira”, afirmam.
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