A computação em nuvem tem conseguido um espaço cada vez maior à medida que novas necessidades aparecem. No Brasil, esse mercado está progredindo, mas ainda está abaixo de mercados desenvolvidos. Aproximadamente 41% das empresas já estão investindo em algum modelo de cloud, e 42% pretendem investir até o final de 2015.
Devido à segurança, as empresas brasileiras estão investindo no modelo de cloud privada, mas é esperado que o modelo híbrido cresça e se torne a principal opção das empresas nos próximos anos. Essa tendência estará alinhada com o aumento da percepção das empresas de que o melhor modelo de negócio está diretamente dependente da necessidade que está sendo levada em consideração.
De acordo com um novo estudo da Frost & Sullivan, as empresas brasileiras possuem um melhor entendimento sobre o conceito de cloud computing do que em anos anteriores. No entanto, elas ainda possuem receios idênticos relacionados à falta de confidencialidade dos dados.
O estudo Strategic Analysis of the Brazilian Companies Investments in ICT analisou 313 empresas brasileiras com o objetivo de entender os interesses e a adoção em tecnologias como cloud computing, mobilidade, big data analytics, serviços de telecom e comunicação unificada.
Com a segurança sendo um fator importante para investimentos em cloud, é normal que pontos como infraestrutura, conectividade e SLA sejam citados como os mais importantes na hora da escolha de um provedor de cloud computing.
Devido a essa demanda das empresas consumidoras, o desafio dos provedores de cloud é conseguir emanar confiança de que o serviço é seguro. Mesmo com o aumento de informação a respeito dos serviços de computação em nuvem, muitas empresas brasileiras ainda acreditam que enviar informações para a nuvem as deixam mais vulneráveis.
Culturalmente, os executivos brasileiros preferem centralizar o controle. Sendo assim, eles encaram o uso do cloud como uma perda de controle, o que é precipitado. Tais empresas ainda não notaram que será difícil para elas estar tão bem equipadas quanto os provedores de serviços em relação a defesas de ameaças inteligentes.
Segundo Guilherme Campos, analista sênior de TI da Frost & Sullivan, “os provedores de serviços de cloud precisam deixar claro aos seus clientes os esforços que estão realizando para aumentar a proteção de dados, como buscando certificações”. O analista também defende que o foco dos provedores deve ser divulgar aos clientes que os dados estarão seguros e inacessíveis para outras empresas.
“Essas medidas deixarão os responsáveis pelos investimentos mais tranquilos, eliminando o principal receio das empresas e consequentemente aumentando a carteira de clientes dos provedores de cloud”, afirmou Campos.
“Hoje já vemos investimentos em cloud em busca de uma redução de custos devido à crise econômica. Substituindo seus investimentos tradicionais de CAPEX para OPEX, os clientes pagarão apenas pelo que realmente utilizam”.
O estudo da Frost & Sullivan apontou que, no final de 2015, aproximadamente 66% das empresas brasileiras deverão ter feito algum tipo de investimento em cloud computing. Isso indica claramente que o mercado para as provedoras de cloud está aquecido e com ampla oportunidade.
Com informações de Canaltech
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