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Terceira dose da vacina contra Covid-19 deve ser aplicada primeiramente nos grupos prioritários

por Ana Flavia Correa
3 minutos ler
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A luta contra a Covid-19 ainda é uma realidade muito presente no nosso dia a dia. Sabemos que boa parte da população brasileira ainda não recebeu a primeira dose da vacina e que outro grupo expressivo recebeu somente  a primeira dose. Além disso, estudos recentes indicam que a taxa de imunização das vacinas pode diminuir com o tempo, sendo necessária a aplicação de uma terceira dose para reforço.

Como o Brasil pretende lidar com essa questão?

De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a aplicação da dose de reforço só será realizada após a obtenção de informações mais detalhadas sobre a redução da eficácia da vacina com o passar do tempo. Se os estudos realizados até o momento se confirmarem, a dose de reforço deverá acontecer primeiramente nos idosos e profissionais da área da saúde; porém não há um prazo determinado para seu início.

O que é necessário para que a terceira dose da vacina seja aplicada?

Para que os brasileiros recebam essa dose de reforço será preciso um planejamento e uma quantidade de doses suficiente para toda a população; além da obtenção de mais dados científicos sobre o assunto, como foi exposto anteriormente.

Como acontece a distribuição das doses de vacina nos estados brasileiros?

Até o momento a distribuição não acontece de forma equilibrada, porém a  meta estipulada pelo ministro da Saúde é conseguir com que a divisão seja realizada de forma proporcional para todos os estados do Brasil; além disso o ministro solicitou que as instruções do Plano Nacional de Imunização (PNI) e o Plano Nacional de Operalização (PNO), que organiza a distribuição da vacina, sejam seguidas pelos cidadãos.

Existe mesmo a necessidade de aplicação da terceira dose?

Essa é uma dívida muito pertinente. O Reino Unido e Israel, onde a vacina foi aplicada há mais tempo, observaram que o número de casos de Covid-19, internações e mortes reduziu gradativamente com o avanço da imunização. Mas perceberam um aumento significativo, depois que a variante Delta começou a circular.

Alguns especialistas estão estudando quais são as chances de aplicar a dose de reforço da vacina, porém a Organização Mundial da Saúde (OMS) se posicionou contra, pois a prioridade no momento é imunizar as pessoas que ainda não receberam a vacina ou completar a imunização daqueles que só receberam a primeira dose; para que isso seja possível é necessário que países que tenham a população imunizada façam doações de vacinas para àqueles que estão atrasados em seus programas de minimização.   

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