Conforme informações do Ministério da Saúde, o 3.º ciclo de imunização da covid-19 deve dar preferência para as doses da vacina Pfizer, todavia, o uso da AtraZeneca e da Jansen não foi descartado, e poderão ser utilizadas.
A dose de reforço anunciada na última quarta-feira (25), pelo Ministério da Saúde, é válida para qualquer vacina que fez parte da campanha de vacinação no país, não sendo obrigatório tomar da mesma fabricante.
Ademais, é recomendado a aplicação da 3.ª rodada a idosos com idade superior a 70 anos e a imunossuprimidos, pessoas com baixa imunidade, ou seja, com HIV positivo (AIDS), acometidos por neoplasia hematológica (câncer), quem passou por transplantes de órgãos vitais ou medula óssea, aqueles que se utilizam de imunossupressores, entre outros.
Vale ressaltar, que a 3ª dose para imunossuprimidos e maiores de 80 anos que tomaram a CoronaVac é de “caráter experimental”. É o que diz a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a respeito da recomendação do reforço. Além disso, estudos apontam que a vacina vem caindo em sua capacidade de proteção, de modo que é recomendado uma terceira rodada de imunização em todas as vacinas.
3.ª dose da vacina no Brasil
Há regiões do Brasil que já começaram a aplicar a dose reforço ou estão próximas de iniciar o novo ciclo de vacinação. Confira.
São Paulo: conforme o divulgado pelo governador do estado, João Dória, a 3.ª dose começará a partir do dia 6 de setembro. O público alvo serão idosos com idade superior a 60 anos.
Salvador: no município de BA, as doses reforços já começaram a ser aplicadas nesta segunda-feira (30) para idosos com idade igual ou inferior a 80 anos que tomaram a 2.ª dose a pelo menos 6 meses.
Mato grosso do Sul: sendo o primeiro estado a começar a campanha da 3.ª dose da vacina, o Mato Grosso do Sul começou aplicar o reforço no dia 27 de agosto em idosos que tomaram a 2.ª dose a 6 meses.
Vale ressaltar que conforme a previsão, os demais estados do país devem iniciar a vacinação a partir do dia 15 de setembro.
Redução do período entre doses
Conforme a pasta que divulgou a dose de reforço, as vacinas AstraZeneca e Pfizer, sofreram uma diminuição no intervalo entre as suas doses, de modo que este período passará de 12 para 8 semanas. No entanto, não foram informados maiores detalhes a respeito, todavia, futuramente os gestores devem receber novas orientações sobre o assunto.