Os setores de compra e venda foram grandemente afetados pela crise causada em decorrência do novo coronavírus, que obrigou muitos estabelecimentos a adaptar suas vendas para o formato online.
Com o aumento de compras realizadas pela modalidade de e-commerce, cresceram também as tentativas de fraudes, situação que pode resultar em muito prejuízo caso a empresa ou o cliente esteja despreparado e acabe passando por uma situação do tipo.
De acordo com estudo realizado pela Clearsale, empresa especializada em soluções antifraude, durante o primeiro semestre de 2020, foram evitados mais de R$ 765 milhões em fraudes, o que representa um aumento no valor de 63,5% em comparação aos prejuízos evitados no mesmo período de 2019.
A pesquisa, que foi realizada entre janeiro e junho de 2020, analisou mais de 53,4 milhões de pedidos do e-commerce – todos com pagamento via cartão de crédito –, que representaram um valor total de aproximadamente R$ 24,2 bilhões. Entre eles, 760.301 pedidos foram classificados como tentativas de fraude.
Segundo Bernardo Lustosa, CEO da ClearSale, o aumento no número de vendas não significa, necessariamente, um aumento no número de rounds, já que o crescimento das boas transações ainda acontece em maior proporção.
O segmento de celulares foi o setor que mais enfrentou tentativas de fraude, não necessariamente por conta do aumento de vendas, mas, sim, pela liquidez e facilidade de revenda do produto, fator muito levado em consideração por quem aplica esse tipo de golpe.
A região Norte teve o maior índice de tentativa de fraudes, com 3,44%, seguida pela região Nordeste, com 2,17%, Centro-Oeste, que ficou com 2,13%, e as regiões Sudeste, com 1,25%, e Sul, com 0,79%.
Entender quais são os tipos de fraude é importante para manter empresas e clientes preparados para reconhecer esse tipo de situação.
Uma das práticas mais conhecidas é chamada de “fraude efetiva”, quando alguém usa dados roubados ou vazados de clientes para efetuar a compra, recebendo o produto no lugar da pessoa que teve suas informações comprometidas.
Nesse caso, o titular do cartão pode alegar não reconhecer a compra e exigir o estorno, e muitas vezes lojista acaba sem o produto e sem o dinheiro da venda.
Outro método de fraude comum é o uso de páginas clonadas, em que o fraudador invade um site e altera o link de compra, direcionando os usuários para uma página falsa, que pode ser usada para gravar os dados financeiros e desviar o pagamento.
Criar uma estratégia antifraude com a ajuda de um profissional da área, além de tomar alguns cuidados simples de segurança, são as melhores formas de evitar que uma situação do tipo aconteça, causando dor de cabeça para empresas e clientes.
O primeiro ponto é garantir a legitimidade do portal, averiguando a presença da sigla “https” no endereço da web, o que aumenta a segurança na passagem dos dados.
Os vendedores devem sempre ficar atentos em relação às atividades suspeitas, como vários pedidos para a mesma cota com cartões diferentes, número de telefone que não corresponde ao código de área do endereço de faturamento, mudanças constantes no endereço de entrega de um cliente, entre outras coisas.
Por Bernardo Lustosa, CEO da ClearSale
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