A depressão é um grande problema na vida das pessoas, e bem antes da pandemia do novo coronavírus. Muitos procuraram benefícios previdenciários ou acidentários, no momento que a doença começa a interferir no trabalho, por causa da depressão.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizaram um estudo que revelou que a saúde como um todo piorou depois do início da pandemia.
O Corpo Fala
![justiça](https://www.jornalcontabil.com.br/wp-content/uploads/2018/12/auxilio-doenca-fibromialgia-610x386.jpg)
40% das pessoas que participaram do estudo revelaram que começaram a sofrer de dores na coluna e 56,6% dos que já tinham um problema crônico nesse sentido (32,7% da mostra) relataram que tiveram um aumento na dor.
Solicitação do benefício
Quando um trabalhador é diagnosticado com depressão e obter o laudo médico, o afastamento ou benefício por invalidez podem ser solicitados através do site do INSS, o Meu INSS, ou pela central telefônica 135.
A pessoa que está trabalhando, terá a garantia de receber os primeiros 15 dias de afastamento que serão pagos pela empresa. Somente depois é que entra a parte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Para as pessoas que pagam o INSS por conta própria ou está fazendo a contribuição como segurado facultativo, caso dos desempregados, o início do pagamento é imediato.
Enquanto a solicitação está em análise, é importante manter dados pessoais, como endereço, e-mail e telefone, atualizados.
Acontecendo de a Previdência recusar o pagamento, o segurado deverá protocolar um recurso administrativo ou, se quiser, acionar o INSS a Justiça.
Trabalho e Previdência
Muitos trabalhadores já tentaram e conseguiram se afastar pela Previdência e estão tendo cuidados médicos.
“Outros não tiveram a mesma sorte: estão no limbo previdenciário (sem emprego e sem previdência) e outros foram assediados em razão do comportamento depressivo, demitidos e estão totalmente sem amparo, inclusive na Previdência”, afirma Bocchi Junior.
Uma situação revelada pelo estudo mostra que a população mais pobre foi a mais afetada e que 55,3% das pessoas relataram diminuição de renda familiar e 6,3% ficaram sem nenhum rendimento.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil