Para administrar o formato híbrido de trabalho, amplamente disseminado durante a pandemia, as empresas intensificaram as formas de monitoramento e reforçaram a fiscalização da rotina e da produtividade dos funcionários.
Mas essa questão tem feito alguns colaboradores se sentirem pressionados. “Após experimentar a autonomia do trabalho remoto, os profissionais não se sentem mais confortáveis com os excessos de cobranças para provar que estão trabalhando”, afirma Gabriela Mative, diretora de RH da Luandre.
A especialista ressalta que ter uma forma de entender a produtividade do time é importante, mas que isso pode ser feito com outras ferramentas que priorizem indicadores e entregas – “é fundamental que a empresa não retroceda no quesito autonomia para o colaborador e entenda o que o motiva e o que pode melhorar seu desempenho, assim como o que o incomoda na dinâmica de trabalho”, diz Gabriela.
Para que o profissional não se sinta vigiado e compartilhe sua rotina de forma natural, a especialista dá dicas cruciais para atingir esse equilíbrio nas cobranças:
A tecnologia é uma grande aliada, tanto no formato presencial quanto no híbrido. Por meio de aplicativos é possível centralizar informações e realizar uma melhor gestão de pessoas, sem que sejam necessários outros dispositivos de controle, como plugins que controlem a quantidade de horas trabalhadas ou até câmeras que verifiquem se o profissional está à frente do computador, durante o home office.
“Os gestores podem se inteirar sobre sistemas e aplicativos que ajudem a tornar o fluxo organizacional mais produtivo, como a entrega de demandas”, explica Gabriela.
Aplicativos também permitem marcar visitas, atribuir atividades aos responsáveis e compartilhar informações entre gestor e equipe.
Muitas empresas comprovaram que o trabalho remoto não afetava os resultados, durante a pandemia, período em puderam notar até avanço na produtividade. Contudo, muitos gestores acreditam que passada a impossibilidade do contato presencial, o melhor é voltar à rotina de ida ao escritório e restringir bastante o home office.
“A questão aqui é que muitos profissionais se adaptaram muito bem ao trabalho remoto e continuaram a entregar resultados excelentes, por isso, controlar a assiduidade do presencial como medida para seu desempenho deixou de fazer sentido para muitos deles”, afirma a especialista da Luandre.
Nesses casos, nem sempre é possível se chegar a um acordo, mas é possível tentar argumentar com a liderança que o comprometimento é o mesmo no esquema de trabalho remoto e que a opção por ele facilita outras questões de logística no dia a dia.
A boa comunicação entre as equipes e seus gestores é fundamental para o controle das atividades, para além das ferramentas escolhidas. O colaborador precisa ter conhecimento prévio dos horários em que será contatado pela empresa e por quais meios esses contatos podem acontecer — se por videoconferência ou áudio — e o gestor deve cumprir com esses combinados, sem desrespeitar o início e o fim do expediente.
“Não é porque o profissional tem acesso remoto aos sistemas que ele tem de estar disponível a qualquer momento para prestar serviços. Há casos de emergência, é claro, mas em geral os intervalos para almoço e fins de semana devem ser respeitados”, acredita Gabriela.
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