Dos 209,5 milhões de brasileiros, apenas 7,2 milhões de pessoas realizam alguma forma de trabalho voluntário.
Isso é o que aponta a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua, realizada em 2018 pelo IBGE. Os voluntários representam apenas 4,3% da população com mais de 14 anos em todos os estados do país.
Com a pandemia, instituições como sindicatos, congregações religiosas, hospitais, escolas, asilos e entre outros espaços que antes eram as principais pontes do voluntariado tiveram que fechar as suas portas e paralisar as ações para manter o distanciamento social e as orientações recomendadas pelos órgãos de saúde. O resultado foi uma queda no número de voluntários que se viram perdidos no início da disseminação da doença no país.
“Com o tempo e adaptação a realidade atual, novas formas de ajudar foram sendo encontradas pelas pessoas que voltaram seus olhares, principalmente, para os infectados, aos que integram os grupos de riscos da doença e a população de baixa renda que são os mais vulneráveis nesse momento de crise e desemprego”, explica Camila Silveira, empresária e idealizadora de um voluntariado de capacitação que já formou mais de cinco mil homens e mulheres que sonham em abrir um empreendimento próprio.
A modalidade não é nova dentro do trabalho voluntário e se trata do tipo de serviço que é feito diretamente de uma pessoa para a outra sem a necessidade de uma instituição entre as duas partes.
“Pela ordem de isolamento físico por parte dos infectados pelo vírus, esse tipo de trabalho voluntário se tornou um dos mais necessários e viáveis.
Ele pode ser feito ajudando vizinhos idosos, com problemas respiratórios ou que tenham alguma outra condição que o faz estar no grupo de risco, nas funções que você já vai fazer para si mesmo como, por exemplo, nas compras no supermercado ou na chegada das correspondências”, aponta Camila.
Além de fazer a sua parte, procure saber se as empresas que você consome e conhece estão fazendo algo para ajudar as pessoas nesse momento.
Alerte, aponte, questione a possibilidade de envios de materiais básicos, como álcool em gel e máscaras faciais, por exemplo, para os que mais precisam e não possuem condições.
“As redes sociais é o meio mais rápido e eficaz para o consumidor e a população como um todo. Use essa voz para alcançar o bem e incentivar boas ações em todas as regiões do país”.
Muitas escolas e instituições de ensino tiveram que fechar as portas e se reinventar durante a pandemia.
Isso fez com que muitos alunos, jovens e pessoas perdessem suas atividades e grande parte do conhecimento que teriam ao longo do ano.
Ensinar virtualmente para o outro o que você já sabe também é um trabalho voluntário e de suma importância.
“O voluntariado é uma ação de troca, tanto para quem recebe quanto para quem faz. Dessa forma, ensinar é aprender, assim como aprender é ensinar.
Seja línguas, matérias escolares, artes, passatempos ou qualquer que seja a expertise, o conhecimento ajuda a alcançarmos uma sociedade mais justa, empática, consciente e democrática, ou seja, um país que sempre quisemos ter”, finaliza Camila.
Por Camila Silveira, empresária e idealizadora de um voluntariado de especialização
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