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Novo Normal exige transformação digital no setor automotivo!

por Esther Vasconcelos
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Foto: Reuters/Washington Alves/Direitos Reservados

Seguindo o exemplo de outras áreas, o setor automotivo também passa por uma grande disrupção.

Segundo o professor da IBE Conveniada FGV, Antônio Jorge Martins, o tom principal dessa transformação está, principalmente, relacionado à área digital, surgindo a denominação de “transformação digital no setor automotivo”.

“No futuro, o carro tende a ser um celular sobre rodas. Em decorrência da pandemia atual, dependendo do que se reserva para o futuro, o veículo irá se tornar um espaço de convivência das pessoas, que irão dividir seu tempo profissional e de lazer, com sua residência e seu escritório”, indica o especialista em cadeia automotiva.

Segundo o professor, essa transformação trata-se de uma revolução que atinge todo o setor automotivo, exigindo, dos vários executivos, funcionários e profissionais envolvidos na cadeia automotiva um novo ‘mindset’.

De acordo com o especialista, daqui a alguns anos, iremos nos deparar, de uma forma bem comum e frequente, com os carros autônomos, os chamados “carros robôs”, fazendo com que as pessoas possam tirar melhor proveito de suas locomoções.

“O carro autônomo nada mais é do que um veículo 100% digital, onde prevaleça a conectividade plena de todas as funções existentes, prescindindo-se da presença de um condutor”, comenta.

Martins destaca, que no futuro, o carro será um local onde as pessoas poderão trabalhar ou se divertir com jogos eletrônicos.

Os trajetos serão oportunidades para reuniões entre os passageiros ou um bate-papo descontraído entre amigos, além de ser um momento para o uso do celular com toda a tranquilidade, uma vez que não haverá a necessidade e preocupação de estar à frente de um volante dirigindo.

“Testes com os carros robôs já acontecem em várias partes do mundo, sendo que brevemente veremos os veículos 100% autônomos circulando pelas cidades”, revela.

Ele ressalta, ainda, que os veículos robôs são classificados em cinco níveis, sendo que o último, dispensa, totalmente da presença e atuação humana ao volante.

Entre as vantagens dessa alta tecnologia, o professor pontua a redução drástica do número de acidentes. Atualmente, cerca de 90% deles são causados pelo ser humano.

“Hoje, em termos mundiais, estamos no nível quatro, onde ainda se tem a assistência de um motorista para evitar qualquer tipo de dano, porém testes já estão sendo realizados para o alcance do nível cinco”, ressalta.

Além da redução no número de acidentes, ele pontua que a elevada conectividade dentro dos automóveis deixará a vida das pessoas com muito mais facilidades em relação aos dias de hoje.

“Cada vez mais se busca a conectividade entre as pessoas por meio do celular e, consequentemente,  essas tecnologias digitais estão sendo embarcadas nos novos veículos. É nessa direção que o setor automotivo está caminhando”, finaliza o especialista da FGV.

Por Antônio Jorge Martins, professor da IBE Conveniada FGV

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