Uma pesquisa realizada pela Quaest, divulgada nesta sexta-feira (17), revelou que uma expressiva maioria, 67%, dos brasileiros acredita que o governo federal implementará uma taxa sobre transações realizadas através do sistema de pagamentos instantâneos, o PIX. No entanto, essa informação é incorreta. O diretor da Quaest, Felipe Nunes, destacou que nos primeiros 16 dias de 2025, o tema gerou mais de 5 milhões de menções nas redes sociais, o que levou a administração pública a revogar um ato relacionado à fiscalização deste meio de pagamento.
O levantamento, que entrevistou cerca de 1.200 pessoas entre os dias 15 e 17 de janeiro, também revelou que apenas 17% dos participantes não acreditam na possibilidade de uma taxação e 16% estavam indecisos sobre o tema.
Além disso, 68% dos entrevistados afirmaram ter tomado conhecimento da negativa do Governo Federal em relação à cobrança de imposto sobre o PIX. Em contrapartida, 31% disseram não estar informados sobre a desmistificação da notícia. No que diz respeito à revogação da fiscalização, 55% estavam cientes da mudança, enquanto 45% não tinham conhecimento.
Nunes enfatizou que houve um erro na abordagem do governo ao tratar do assunto. Segundo ele, a resposta à polêmica deveria ter sido mais ágil, considerando a quantidade de menções nas redes sociais. “O governo demorou a compreender o que estava acontecendo e entrou atrasado no assunto”, afirmou. O episódio se intensificou após um vídeo do senador Cleitinho, que gerou grande repercussão e disparou o debate nas redes sociais.
No dia 15 de janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revogou a norma ampliada de fiscalização do PIX. Em resposta às notícias falsas circuladas sobre a taxação dessa modalidade de pagamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou uma medida provisória no dia seguinte para assegurar que as transações realizadas via PIX não seriam tributadas.
De acordo com Haddad, nunca houve a intenção do governo em implementar uma taxa sobre o PIX. As alterações na fiscalização foram propostas como uma atualização necessária, similar ao monitoramento já existente para cartões de débito e crédito. Contudo, diante da onda de fake news que se espalhou rapidamente no início do ano, foi decidido recuar em relação às novas regras.
Na prática, as mudanças na fiscalização não trarão alterações significativas no cenário atual das operações realizadas pelo sistema PIX.
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