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O aumento do contágio da Covid-19 pela variante ômicron e surto de Influenza tem feito os brasileiros correrem para as farmácias a fim de comprar testes para ambas as enfermidades. Isso tem feito com que comerciantes inescrupulosos se aproveitassem para onerar o valor do produto em até 108%.
No Estado do Rio de Janeiro, profissionais do Procon Estadual foram às ruas em diversas cidades a fim de fiscalizar vários estabelecimentos tentando evitar o aumento abusivo. No início da semana, os principais laboratórios foram notificados e, desta vez, ao todo 19 farmácias e laboratórios foram alvo da fiscalização.
Em estabelecimentos situados no Rio, São Gonçalo, Niterói e Maricá receberam a visita dos agentes que também averiguaram possíveis violações aos direitos dos consumidores.
O Procon-RJ questionou quanto aos prazos informados aos consumidores no momento da realização do exame, se os mesmos estão sendo cumpridos e o que estes fornecedores estão fazendo para atender a alta demanda de maneira satisfatória aos clientes. A autarquia solicitou ainda a comprovação documental dos preços que estão sendo praticados desde outubro de 2021 até a presente data para apurar um possível aumento abusivo de preço.
Um exemplo deste aumento foi constatado em um determinado estabelecimento onde o teste PCR que custava R$230,00, à partir de 15 de janeiro passou para R$480,00. Já o teste nasal, de R$150,00 aumentou para R$220,00.
Em relação ao aumento do preço cobrado pelos testes, caso a farmácia ou laboratório tenha elevado o valor e não consiga justificar, se demonstrado que o aumento foi em virtude do crescimento da demanda gerada pela elevação do contágio da ômicron e desespero dos consumidores, o estabelecimento será sancionado.
Outras irregularidades constatadas foram:
O teste que possui maior exatidão, sendo considerado o mais seguro, é o RT- PCR (reação da transcriptase reversa, seguida de reação em cadeia da polimerase). Nome complicado, não é mesmo?
O RT-PCR é realizado a partir de amostras coletadas no trato respiratório inferior ou superior. A coleta das secreções geralmente é feita por meio do swab (um cotonete longo e estéril), que é aplicado na região nasal e faríngea. Ela também pode ser feita com a lavagem broncoalveolar, que é realizada lá dentro do pulmão em casos específicos. A coleta pode ser feita a partir do terceiro dia após o início dos sintomas até o décimo dia, já que nos primeiros dias de contaminação há maior presença do vírus.
Já os testes sorológicos devem ser feitos a partir do oitavo dia do início dos sintomas, pois já há produção de anticorpos contra o vírus –principalmente o IgM. Esse exame é realizado em laboratório a partir da obtenção de amostras de soro após a coleta de sangue das veias com agulhas estéreis.
No caso dos testes rápidos, eles podem ser feitos em farmácias, porém existem incertezas quanto à precisão desses exames. Sendo assim, é preciso que um profissional de saúde indique o teste e interprete os resultados para evitar conclusões inadequadas.
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