O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nesta terça-feira (8) que o auxílio emergencial deverá ser prorrogado por pelo menos dois meses. Inicialmente o benefício foi concedido em quatro parcelas e seria finalizado em julho, entretanto, a previsão é de que o benefício seja liberado até setembro, e que, o mesmo ainda pode ganhar mais uma prorrogação a depender dos avanços da vacinação.
“Todos os governadores estão dizendo que toda a população adulta estará vacinada no final de setembro. Se isso não acontecer, a gente estende o auxílio emergencial. Nós estamos estendendo para agosto e setembro. Se for necessário, estenderemos mais”, declarou o ministro Guedes, em conferência virtual do Bradesco BBI em Londres.
“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que substituirá o Bolsa Família”, acrescentou.
De acordo com informado pelo ministro da economia, a prorrogação deve ser viabilizada com a abertura de um crédito extraordinário através de uma nova Medida Provisória (MP). O auxílio emergencial 2021 tem um custo de R$ 9 bilhões por parcela, logo, serão necessários captar R$ 18 bilhões para custear a medida.
Atualmente, o governo possui R$ 7 bilhões já estão disponíveis através de remanescentes do auxílio emergencial de 2020. Agora o foco do governo é conseguir os R$ 11 bilhões para tornar a medida oficial.
A nova prorrogação do auxílio emergencial se manterá o mesmo, sendo dividido em três faixas. Sendo R$ 150 para os beneficiários que vivem sozinhos, R$ 375 para as famílias onde as mães são as chefes do lar, e R$ 250 para o restante, que conforme informação do governo é composto pela grande maioria de quem recebe o benefício.
Conforme declaração de Guedes a nova prorrogação inicialmente será de duas parcelas, sendo oficializado o auxílio emergencial 2021 terá um total de seis parcelas, e o mesmo pode ser prorrogado ainda em mais uma parcela a depender dos avanços da vacinação da população adulta.
Paulo Guedes informou que o governo federal projeta criar um fundo de erradicação da pobreza, que poderá contar com recursos de privatizações de empresas estatais para acontecer.
Durante a fala sobre a criação do fundo, o ministro defendeu a venda de ativos públicos além de citar sua expectativa frente à aprovação pelo Senado Federal, referente a venda da Eletrobras, sendo está a maior empresa de energia de toda América Latina.
A venda de ativos da Eletrobras já conta com a aprovação da Câmara dos Deputados, aguardando agora o posicionamento do Senado.
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