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Variações do Dólar: um dia de reversões e estabilidade nos mercados

por Leonardo Grandchamp
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Após um início instável, com o dólar alcançando brevemente a marca de R$ 5, o cenário cambial deu uma reviravolta e encerrou o dia em queda, impulsionado por um alívio nos mercados internacionais e pela venda de divisas. O otimismo foi alimentado pelo desempenho positivo do minério de ferro, levando a bolsa de valores a uma recuperação expressiva de mais de 1%, revertendo as perdas do dia anterior.

O dólar comercial fechou esta terça-feira (23) cotado a R$ 4,955, registrando uma queda de R$ 0,028 (-0,66%). Após atingir R$ 5,002 logo após a abertura, a moeda norte-americana inverteu sua trajetória na primeira hora de negociação, ganhando ímpeto ao longo da tarde.

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Mesmo com a queda de hoje, a moeda norte-americana ainda acumula um aumento de 2,14% em 2023. Nos últimos 11 dias, observou-se um incremento de 2,02%, impulsionado pelas expectativas de que os Estados Unidos adiarão a redução dos juros até maio.

No mercado de ações, o dia também foi marcado por um otimismo generalizado. O índice Ibovespa, da B3, encerrou aos 128.263 pontos, apresentando uma alta significativa de 1,31%. O destaque ficou por conta da recuperação no mercado internacional de minério de ferro, impulsionando as ações de empresas mineradoras.

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Na segunda-feira (22), o dólar flertou com a marca de R$ 5 devido a preocupações sobre os possíveis impactos da nova política industrial nas contas públicas. No entanto, a terça-feira foi marcada por uma melhoria no cenário internacional e pela venda da moeda norte-americana, à medida que investidores buscaram realizar lucros.

No exterior, o índice de confiança do consumidor na zona do euro contrariou as previsões, caindo. O cenário geopolítico, principalmente no Oriente Médio, continua preocupante, refletindo-se em tristeza e incertezas quanto ao desfecho do conflito.

Aguardamos agora o comunicado pós-manutenção de juros pelo Fed na próxima semana para ajustar expectativas em relação ao início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos. Enquanto isso, o Brasil enfrenta a necessidade de demonstrar comprometimento fiscal para cumprir a meta do resultado primário, evitando possíveis rebaixamentos na nota de crédito.

Quanto ao cenário interno, o calendário econômico inclui a divulgação dos PMIs de janeiro nos EUA e na zona do euro, bem como o fluxo cambial estrangeiro no Brasil, fornecendo indicativos importantes para os próximos movimentos nos mercados.

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