A compra e a venda de ações na bolsa de valores podem garantir um alto retorno financeiro ao investidor. Em alguns casos, o resultado positivo se alcança em curto prazo, como acontece no day trading, quando as operações são concluídas no mesmo dia. Apesar dessas possibilidades, o mercado financeiro alerta que não existe fórmula mágica.
Ações são um tipo de investimento em renda variável e, portanto, implicam mais riscos ao investidor quando comparadas com opções de renda fixa, como o Tesouro Direto, o Certificado de Depósito Bancário e as letras de crédito. A Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) explica que, ao adquirir ações de uma empresa, o investidor torna-se sócio da companhia. A remuneração é feita a partir dos dividendos periódicos ou da venda das ações por um valor mais alto.
Como na bolsa de valores prevalece a lei da oferta e da procura, o valor sobe quando há muitos compradores interessados em uma ação. Se o contrário acontece, ou seja, pouco interesse pelos papéis de uma companhia, ocorre a desvalorização.
De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os principais riscos são a possibilidade de a empresa passar por períodos difíceis ou até mesmo falir, os impactos das variações econômicas e a dificuldade de encontrar um comprador disposto a pagar o valor desejado na hora da venda.
Para contornar os riscos, a associação aconselha pesquisar sobre a companhia antes de investir, estudar o mercado financeiro a fim de compreender como as variáveis econômicas interferem no comportamento dos investimentos e optar por ações que possam enfrentar os períodos de baixa liquidez.
A hora certa de comprar ou vender ações pode causar dúvidas até mesmo para os investidores mais experientes. Para realizar operações precisas, os traders — profissionais que atuam no day trading — devem conhecer bem o mercado, trabalhar o controle emocional ao lidar com o cenário de incertezas, ter visão estratégica e domínio técnico.
Apesar de não haver fórmula mágica, especialistas do mercado financeiro dão algumas dicas que podem orientar o investidor a escolher o melhor momento para compra ou venda de uma ação.
É preciso saber qual é o valor justo de uma ação para comprá-la quando estiver mais barata e vendê-la quando valorizada. Um erro dos investidores é ver que o preço está mais caro e não repassá-la na espera que aumente mais. Por isso, criar uma meta pode facilitar o processo.
As ações sofrem variações de preços, mas o investidor não deve se desesperar em um momento de queda e se desfazer dos papéis, assumindo o prejuízo. O mesmo é válido para a compra com valores mais altos em decorrência de uma valorização repentina. Vale o alerta de estudar o mercado financeiro para entender se a alteração é algo momentâneo ou não.
É necessário avaliar de forma técnica o balanço econômico das empresas listadas na bolsa de valores para identificar oportunidades.
Mesmo diante da valorização de uma empresa, o investidor deve manter o percentual de composição da carteira. Se a estratégia é ter 25% do portfólio em papéis de uma companhia, após a valorização esse percentual vai aumentar. A recomendação é vender o “extra” para retornar ao patamar inicial de 25%.
A avaliação técnica dos balanços econômicos da empresa, do setor de atuação e do próprio mercado alerta sobre a possibilidade de riscos e indica o melhor momento para se desfazer das ações.
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