Designed by PopTika / shutterstock
No Brasil, 57% das empresas são alvo de ataques digitais recorrentes. É o que mostra um estudo do Datafolha encomendado pela Mastercard.
Com a adesão do trabalho remoto durante a pandemia, as empresas viram a necessidade de criar ou rever suas políticas de segurança para evitar prejuízos e vazamentos de dados sigilosos corporativos e de clientes.
No entanto, apesar do alto índice de ameaças, apenas 32% das companhias ouvidas na pesquisa disseram possuir estrutura própria de segurança digital.
Murilo Taranto, sócio fundador e diretor de Novos Negócios e Tecnologias da Stoque, empresa que desenvolve soluções de automação inteligente e digitalização de processos e documentos, afirma que com o crescimento das operações digitais, a segurança da informação deve ser uma preocupação diária dos líderes de tecnologia.
“Estamos cada vez mais conectados e, com o trabalho híbrido ou totalmente home office, precisamos investir pesado em estrutura em nuvem e reforçar a proteção dos dados da empresa como um todo e, principalmente dos clientes”, avalia.
No caso da Stoque, que atende grandes bancos e instituições financeiras do país, foi preciso reforçar a segurança dos dados investindo em soluções avançadas de proteção e monitoramento de acessos.
Outra medida adotada pela companhia e por muitas empresas de outros setores foi a digitalização e automação de processos, acelerando a transformação digital durante a pandemia.
A iniciativa, segundo Taranto, ajuda no reforço da segurança das informações corporativas.
“O fluxo de documentos, arquivos e processos que circula em uma empresa precisa ser preservado para evitar prejuízos a dados sigilosos. Com a digitalização de processos e automação inteligente, além da redução de custos para as companhias, é possível mitigar erros e a dependência de papéis, espaço físico e pessoas para a realização de atividades e tarefas no backoffice”, explica.
Veja algumas dicas para implementar a segurança digital nas empresas:
Segundo estudo realizado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), apenas 41% das empresas brasileiras têm políticas de segurança digital.
Mas este é o primeiro passo para garantir a segurança da informação dentro de uma companhia.
Com o novo modelo de trabalho remoto e híbrido é importante também elaborar termos de conduta e responsabilidade para os colaboradores e orientá-los quanto às normas de acesso aos dados.
No Brasil, só 22% das empresas mencionam segurança digital nos contratos de trabalho e 18% indicam incentivos de desempenho para redução de risco de digital.
As organizações devem aplicar métodos para moderar o acesso interno às informações. Isso pode evitar que colaboradores de uma área interfiram no andamento de tarefas de outro setor devido à exclusão acidental de um arquivo.
As ferramentas de segurança podem reservar o acesso a pastas e documentos somente aos integrantes da equipe responsável por um projeto específico.
Dessa maneira, a probabilidade de falhas e de vazamento de dados confidenciais é reduzida.
Outro ponto importante para manter a segurança da informação são os bloqueios de sistemas de saída.
A aplicação desse recurso impede a divulgação indevida de dados sem o conhecimento da equipe de Tecnologia da Informação (TI).
Os bloqueios podem ser usados em sites, aplicativos e redes sociais que possam oferecer risco de sequestro de dados e comprometimento da rede.
Também é possível bloquear o acesso a e-mails corporativos para limitá-los apenas aos ambientes organizacionais, ao banir a utilização em outros dispositivos.
A rede deve ser analisada para verificar se as atividades são desenvolvidas sem falhas.
Esse acompanhamento deve averiguar a ocorrência de erros e pode detectar uma tentativa de ataque digital.
A criptografia garante que uma informação seja compreendida apenas pelos dispositivos emissores e receptores.
Ou seja, os arquivos ficam mais protegidos e não podem ser interceptados por terceiros.
Devido ao perigo da perda de informações importantes, o uso de backups é uma ação preventiva fundamental e uma das mais usadas pelas companhias brasileiras.
Segundo o Datafolha, 98% das empresas entrevistadas fazem backups regularmente.
Esse recurso possibilita que os dados sejam guardados em diversos dispositivos, como servidores externos e de armazenamento em nuvem, o que evita prejuízos com eventuais danos aos dados.
Em caso de ataques, as empresas precisam saber como agir para minimizar os danos.
Por isso, ter um plano de contingência é essencial.
O planejamento precisa estabelecer os parâmetros das ações mais urgentes em caso de ataques.
No final do ano passado foi anunciado em rede nacional a nova faixa de isenção…
Após a solicitação das principais entidades contábeis, o prazo de entrega da Declaração de Débitos…
A semana de trabalho está se aproximando para os profissionais de contabilidade, porém, muitos já…
O Brasil, em 2024, testemunhou um aumento considerável nos benefícios concedidos por incapacidade temporária, evidenciando…
Estacionar o carro e voltar para encontrá-lo amassado é um pesadelo para qualquer motorista. Mas…
O que faz uma pessoa ser bem-sucedida? Sorte? Inteligência? Conhecimentos privilegiados? Pode até ser que…