O volume de vendas em bares e restaurantes no Brasil registrou uma queda de 5,4% em julho, a maior do ano, em comparação com o mês anterior, conforme apontado pelo Índice de Atividade Econômica Abrasel-Stone, divulgado nesta quinta-feira (15). Quando comparado ao mesmo período de 2023, a retração foi ainda mais acentuada, com uma queda de 6,3%, a maior registrada em 2024 até o momento.
Matheus Calvelli, cientista de dados e pesquisador da StoneCo, empresa responsável pelo levantamento, comentou que após um primeiro semestre marcado por dificuldades, com uma queda acumulada de 2,1%, os dados de julho ampliam a tendência de retração. Ele destacou que essa diminuição de 5,4% foi a mais significativa do ano, observando que o mês de julho não contou com datas comemorativas relevantes para o setor, o que contribuiu para o desempenho negativo. Calvelli enfatizou que mais meses de análise serão necessários para confirmar se essa tendência de queda se manterá.
Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, reforçou que essa época do ano tende a apresentar retração no consumo, com muitas pessoas em férias e sem datas comemorativas de impacto nacional. Ele acrescentou que, além da queda em relação ao mês anterior, o que realmente preocupa é a expressiva redução em comparação com julho de 2023. No entanto, Solmucci mantém uma perspectiva positiva para o segundo semestre, considerando que a diminuição do desemprego e o pagamento do 13º salário podem fortalecer o poder de compra dos consumidores.
A pesquisa, realizada mensalmente pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em parceria com a área de research da Stone e o Instituto Propague, também revelou que todos os 24 estados analisados apresentaram retração nas vendas em julho. O Rio Grande do Sul liderou essa queda, com uma diminuição de 10,5%. As regiões Sul e Nordeste concentraram os estados com as maiores quedas, como Paraíba (-8,6%), Rondônia (-8,4%), Piauí (-7,5%), Pará (-6,7%), Rio de Janeiro (-6,7%), Paraná (-6,3%) e Ceará (-6%).
A queda mensal em julho foi atribuída a fatores como o período de férias escolares e a comparação desfavorável com junho, que foi impulsionado pelas comemorações do Dia dos Namorados.
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